tag:blogger.com,1999:blog-65982063761525792642024-03-14T02:06:50.433-07:00O Todo é UM"Aquilo é o Todo,
isto é o Todo.
O Todo surge do Todo.
Quando tiramos o Todo do Todo,
o Todo permanece." UpanishadsFumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-90794550141100731702016-10-10T12:10:00.002-07:002016-10-10T12:10:53.885-07:00Inteligência, Amor e Compaixão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/BFt5MH3cVpQ/0.jpg" frameborder="0" height="320" src="https://www.youtube.com/embed/BFt5MH3cVpQ?feature=player_embedded" width="560"></iframe></span></div>
<br />Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-48534470278964324982016-05-04T11:11:00.000-07:002016-05-04T11:11:26.285-07:00Princípios e Aplicações Básicos do Conhecimento Espiritual - Adyashanti <span style="color: #ffd966; font-size: large;">Parte 1/2</span><br />
<span style="color: #ffd966; font-size: large;"><br /></span>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4vu9OnUoDfI" width="560"></iframe><br />
<span style="color: #ffd966; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #ffd966; font-size: large;">Parte 2/2</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/bbLZi73YgQg" width="560"></iframe>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-67589753926675656422013-11-21T08:38:00.001-08:002013-11-21T09:17:24.861-08:00E a verdade está ali onde o homem nunca olha.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Zix_wNSwxDF7Gj8hKYhyDQ45ysmRbpVDq1tFlKq1wRjLqDVSjNY7KeNuDqdBLoahKpwExLk-up7YauI2G5Lwh-zKIWKC59HEGHLUJTnHK43TUi1DYDUYmV44FyMXX7TnLg8PNG09naA/s1600/Nuvem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Zix_wNSwxDF7Gj8hKYhyDQ45ysmRbpVDq1tFlKq1wRjLqDVSjNY7KeNuDqdBLoahKpwExLk-up7YauI2G5Lwh-zKIWKC59HEGHLUJTnHK43TUi1DYDUYmV44FyMXX7TnLg8PNG09naA/s400/Nuvem.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<b><span style="color: #ffd966;">Não se pode encontrar Deus; não há caminho para Ele. O homem inventou muitos caminhos, muitas religiões, muitas crenças, salvadores e instrutores, que ele pensa que o ajudarão a encontrar a felicidade duradoura. O lamentável da busca é que ela conduz a uma certa fantasia mental, uma certa visão que a mente projetou e mediu pelas coisas conhecidas. O amor que ele busca é destruído por sua maneira de vida. Não se pode ter uma arma em uma mão e Deus na outra. Deus é apenas um símbolo, uma palavra que, com efeito, perdeu sua significação, porque as igrejas e os lugares de devoção a destruíram. </span></b><br />
<b><span style="color: #ffd966;"> Naturalmente, se você não acredita em Deus, você é igual ao crente; ambos sofrem e passam pelo sofrimento de uma vida curta e vã; e as amarguras de cada dia tornam a vida uma coisa sem significação. </span></b><br />
<b><span style="color: #ffd966;"> A realidade não se encontra no fim da corrente do pensamento, e o coração vazio se enche com palavras do pensamento. Tornamo-nos muito espertos, inventando novas filosofias, e depois existe a amargura do fracasso delas. Inventamos teorias de como alcançar a realidade final, e o devoto vai ao templo e se perde no meio das imaginações de sua própria mente. </span></b><br />
<b><span style="color: #ffd966;"> O monge e o santo não encontram aquela realidade, porque ambos pertencem a uma tradição, a uma cultura que os aceita como santos e monges.</span></b><br />
<b><span style="color: #ffd966;"> O pássaro voa, a beleza da montanha de nuvens paira sobre a terra - e a verdade está ali onde o homem nunca olha.</span></b><br />
<b><span style="color: #ffd966;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #ffd966;">J. Krishnamurti - A única revolução.</span></b>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-53108394468378955142013-11-13T09:22:00.000-08:002013-11-13T09:22:40.197-08:00<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixi7eKKXuETCIqh7g2C272A3nehbYeWe41yaOK2E1z3c7DBttewhyY8jV2xY44di7sN3tCrAVRZvF7tmMM5mxeJEaaUQrPAmmFDHPz_YmqzAKCF8gHNbcIv883Ysunl5WFpbJJ4v4GG4g/s1600/JidduKrishnamurti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixi7eKKXuETCIqh7g2C272A3nehbYeWe41yaOK2E1z3c7DBttewhyY8jV2xY44di7sN3tCrAVRZvF7tmMM5mxeJEaaUQrPAmmFDHPz_YmqzAKCF8gHNbcIv883Ysunl5WFpbJJ4v4GG4g/s320/JidduKrishnamurti.jpg" width="232" /></a></div>
<br />
<br />
<b><br /></b>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #ffe599;">O pensar separativo que sustenta o ego.</span></b></div>
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">O que temos discutido nas últimas semanas é a questão do "eu" e suas tendências. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Chegamos a perceber que o "eu" é a causa fundamental de todos os males? O "eu" </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">com todas as suas extravagâncias e ações sutis é o responsável por todos os males. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Todo homem inteligente deve resolver esse problema do "eu", em vez de procurar </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">contrabalançá-lo, encobri-lo: deve compreender como, na vida cotidiana, está </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">sustentando, vitalizando e dando continuidade ao "eu". Se desejamos resolver </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">qualquer um dos problemas mundiais, cumpre-nos, de certo, compreender todo o </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">processo do "eu", com todas as suas complexidades, tanto conscientes como </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">inconscientes. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">A religião organizada, a crença organizada e os estados totalitários são muito </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">semelhantes, visto que têm o mesmo intuito de destruir o indivíduo pela compulsão, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pela propaganda, por várias formas de coerção. A religião organizada faz a mesma </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">coisa, embora de maneira diferente, e por ela sois também obrigados a crer, a aceitar, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">sois também condicionados. A tendência geral, tanto da esquerda como das chamadas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">organizações espirituais, é moldar a mente segundo determinado padrão de conduta; </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">porque o indivíduo, quando entregue a si mesmo, se torna um rebelde. Por isso, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">destrói-se o indivíduo, pela compulsão, pela propaganda: é ele controlado, dominado, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">a bem da sociedade, do estado, etc. As chamadas organizações religiosas fazem a </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">mesma coisa, com a diferença apenas de que o fazem um pouco mais </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">disfarçadamente, um pouco mais sutilmente. Porque, também lá, os indivíduos devem </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">crer, devem reprimir, devem controlar, etc., etc. Todo o processo visa a dominar o </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">"eu", de uma ou de outra maneira. Pela compulsão, busca-se promover a ação </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">coletiva. É esse o alvo da maioria das organizações, quer econômicas, quer religiosas. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Querem ação coletiva, o que significa que o indivíduo deve ser destruído; em última </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">análise, só pode significar isso. Aceitais a esquerda, a teoria marxista, ou as doutrinas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">hinduístas, budistas ou cristãs; e por essa maneira esperais promover ação coletiva. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Sem dúvida, cooperação é coisa muito diferente de coerção. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Como se promove a ação coletiva, ou, como deve ser promovida? Até agora ela tem </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">sido promovida pela crença, pela promessa econômica de um estado de prosperidade, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pela promessa de um futuro brilhante; ou o tem sido pelo chamado método espiritual, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pelo medo, pela compulsão, e por várias formas de recompensa. Não ocorre </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">cooperação só quando existe inteligência não coletiva, nem coletiva, nem individual? </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Para estudarmos o problema com proveito, deveis descobrir qual a função da mente. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Que entendemos por "mente"?</span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">(...) Ao observardes a vossa própria mente, estais observando não apenas os </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">chamados níveis superiores da mente, mas também o inconsciente: estais vendo o que </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">a mente realmente faz. Não é assim? Essa é a única maneira em que se pode </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">investigar. Não deveis sobrepor (ao que a mente faz) o que ela deveria fazer, como </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">deve pensar ou como deve agir, etc. — pois isso redundaria em fazer meras </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">afirmativas. Isto é, se dizeis que a mente deve ser isto ou que não deve ser aquilo, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pondes fim a toda investigação e a todo o pensar; e também, se citais alguma </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">autoridade, parais de pensar. Não é verdade? Se citais Sankara, Buda, Cristo ou XYZ, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pondes ponto final à busca, ao pensar, à investigação. Assim, devemos precaver-nos a </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">esse respeito. Deveis colocar de lado toda essas sutilezas da mente e saber que estais </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">investigando, este problema do "eu". </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Qual a função da mente? Para a descobrir precisais saber o que a mente está, na </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">realidade, fazendo. Que faz a vossa mente? Ela é todo um processo de pensamento, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">não é verdade? </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">De outra maneira, a mente não existe. Quando a mente não está pensando, consciente </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">ou inconscientemente, quando não está verbalizando, não existe consciência. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Cumpre-nos averiguar o que a mente faz — tanto a mente de que nos servimos em </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">nossa vida diária, como a mente de que a maioria de nós não está consciente — </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">cumpre-nos averiguar o que a mente faz com relação aos nossos problemas. Devemos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">examinar a mente, tal como ela é, e não como deveria ser. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Pois bem, que é a mente, quando em funcionamento? Ela, de fato, é um processo de </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">isolamento, não achais? Fundamentalmente, é isso o que ela é. É isso que constitui o </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">processo do pensamento, — pensar de maneira isolada, embora permanecendo </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">coletiva. Observando o vosso próprio pensar, vereis que ele é um processo isolado, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">fragmentário. Estais pensando em conformidade com vossas ações, as reações de </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">vossa memória, vossa experiência, vosso saber, vossa crença. Estais reagindo a tudo </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">isso. Não é exato? Se digo que há necessidade de uma revolução fundamental, reagis </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">imediatamente. Haveis de contestar à palavra "revolução", se tendes bons </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">"investimentos" (vantagens) — espirituais ou de outra natureza. Vossa reação, pois, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">depende de vosso saber, de vossas crenças, de vossa experiência. Isso é um fato bem </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">óbvio. Há várias formas de reação. Dizeis: "Devo ser fraternal, devo cooperar, devo ser </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">cordial, devo ser bondoso", etc. Que é isso? Só reações; mas a reação fundamental do </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">processo do pensamento é um processo de isolamento. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">(...) Como já apreciamos antes, esse processo só serve para fortalecer o "eu", a mente </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">— não importando que esse "eu" seja "alto" ou "baixo". Todas as nossas religiões, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">todas as nossas sanções sociais, todas as nossas leis, existem para o amparo do </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">indivíduo, do "eu" individual, da ação separatista; e, do lado oposto, temos o estado </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">totalitário. Se penetrardes mais fundo no inconsciente, vereis que lá também está em </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">funcionamento o mesmo processo. Lá somos o coletivo, influenciado pelo ambiente, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pelo clima, sociedade, pai, mãe, avô. Lá também existe o desejo de impor, de dominar, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">como indivíduo, como "eu". </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Nessas condições, não é a função da mente, como a conhecemos e como funcionamos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">em cada dia, um processo de isolamento? Não estais em busca da salvação individual? </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Haveis de ser alguém no futuro; ainda nesta vida, haveis de ser um grande homem, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">um grande escritor. Toda a nossa tendência é para estarmos separados. Pode a mente </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">fazer alguma coisa mais do que isso? É possível a mente não pensar de maneira </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">separativa, de maneira egocêntrica, fragmentária? É impossível. Por esta razão, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">rendemos culto à mente, a mente é sobremodo importante. Não é verdade que </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">qualquer pessoa que possui um bocadinho de sagacidade, um bocadinho de </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">vivacidade, um pouquinho de ilustração e saber, logo se torna muito importante na </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">sociedade? Sabeis quanto venerais os homens que são intelectualmente superiores, os </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">advogados, os professores, os oradores, os bons escritores, os grandes explicadores e </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">expositores! Não é verdade? Tendes cultivado o intelecto e a mente. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">A função da mente é existir isolada; de outra maneira, vossa mente não existe. Depois </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">de cultivarmos este processo durante séculos, vemos que é impossível cooperar; </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">economicamente e religiosamente, só somos empurrados, compelidos, tangidos pela </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">autoridade, pelo medo. Se tal é a situação de fato, não apenas conscientemente, mas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">também nos níveis mais profundos, em nossos motivos, nossas intenções, nossas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">ocupações, como é possível qualquer cooperação? Como podemos unir-nos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">inteligentemente, para fazer alguma coisa? Sendo isso quase impossível, as religiões e </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">os partidos sociais organizados forçam o indivíduo a certas formas de disciplina. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Torna-se então obrigatória a disciplina em vista a união e a cooperação. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Assim, enquanto não compreendermos como transcender esse pensar separativo, esse </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">processo de exaltação do "eu" e da mente, quer sob forma coletiva, quer sob forma </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">individual, não teremos paz; teremos constante conflitos e guerras. Pois bem, o nosso </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">problema consiste em descobrir a maneira de dissolver, de eliminar o processo </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">separativo do pensamento. Pode o pensamento destruir o "eu" — sendo o pensamento </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">processo de verbalização e de certas reações? O pensamento não passa de reação; o </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pensamento não é criador; é apenas a expressão verbal da criação, a que chamamos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pensamento. Pode esse pensamento por fim a si mesmo?... O pensamento está </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">forçando, impelindo, disciplinando a si mesmo para ser alguma coisa ou para não ser </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">alguma coisa. Não é isso um processo de isolamento? Logo, não é a inteligência </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">integrada, capaz de funcionar como um todo e da qual, tão somente, pode provir a </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">cooperação. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">(...) Como chegareis a colocar fim ao pensamento? Ou melhor, como chegará o </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pensamento ao seu término? Refiro-me ao pensamento que é isolado, fragmentário e </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">parcial. De que maneira ireis proceder? A disciplina o destruirá? Aquilo a que chamais </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">disciplina o destruirá? É bem evidente que não conseguistes tal resultado em todos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">estes longos anos; do contrário, não estaríeis aqui. Cumpre-vos examinar o processo </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">do disciplinamento, o qual é apenas um processo de pensamento, em que há sujeição, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">controle, dominação — tudo atingindo o inconsciente. Este irá se impor mais tarde, ao </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">ficardes mais velho. Tendo tentado a disciplina por tanto tempo, inutilmente, deveis </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">ter reconhecido que a disciplina não é o processo capaz de destruir o "eu". O "eu" não </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pode ser destruído pela disciplina, porque a disciplina é um processo de fortalecimento </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">do "eu". Entretanto, todas as vossas religiões a defendem: todas as meditações, todas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">as vossas asserções estão baseadas nisso. O saber o destruirá? A crença o destruirá? </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Por outras palavras, tudo o que estamos fazendo presentemente, todas as atividades </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">a que estamos entregues com o fim de desarraigar o "eu", darão tal resultado? Tudo </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">isso, fundamentalmente, não é um esforço vão, dentro de um processo de </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">pensamento, um processo de isolamento, um processo de reação? Que fazeis, ao </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">reconhecer, fundamentalmente, que o processo do pensamento não pode por fim a si </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">mesmo?... Compreendeis, então, que toda reação é condicionada, e que, mediante </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">condicionamento, não haverá liberdade, nem no começo, nem no fim. A liberdade está </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">sempre no começo, e não no fim. </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">(...) Vemos os caminhos do intelecto: não vemos o caminho do amor. O caminho do </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">amor não pode ser encontrado pelo intelecto. O intelecto, com todas as suas </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">ramificações, com todos os seus desejos, ambições, empenhos, tem de cessar, para </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">que o verdadeiro amor venha à existência. Não sabeis que, quando amais, cooperais, </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">não estais pensando em vós mesmos? Essa é a mais alta forma de inteligência — não </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">quando sois amado como uma entidade superior ou quando vos encontrais em boa </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">situação, — o que nada é senão medo. Onde houver direitos adquiridos, não pode </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">haver amor; só há o processo de exploração, que culmina no temor. O amor só pode </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">começar a existir, quando a mente não existe. Por conseguinte, cumpre-vos </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">compreender todo o processo da mente, o funcionamento da mente. Só então podereis </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">descobrir quando se realizará a revolução fundamental... Só então é possível descobrir </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">o que é Deus, o que é a verdade. Ora, desejamos achar a verdade por meio do </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">intelecto, por meio da imitação — o que é idolatria, quer os ídolos sejam feitos pela </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">mão, quer pela mente. Só quando, pela compreensão, abandonais completamente a </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">estrutura total do "eu", só então vem aquilo que é eterno, atemporal, imensurável; </span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">não podeis ir até ele; ele vem a vós.</span><br />
<span style="color: #ffe599;"><br /></span>
<span style="color: #ffe599;">Jiddu Krishnamurti</span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-74626927795859490502013-05-08T11:22:00.001-07:002016-10-10T11:56:22.339-07:00Toda busca de felicidade é miséria.<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywh24a6YWWWoA5nlgPVA0ZExaFm91Mve1ozF3ZxG5UQkLocPiCwv1mxHgIGP6WxTGbv0gk95CpkLsNjGeVDZnwmO006tQS86wT-qCJ-HGvhTkmMBPDwoQB4d-sdYMzrqCDd617plYLwM/s1600/Nisa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywh24a6YWWWoA5nlgPVA0ZExaFm91Mve1ozF3ZxG5UQkLocPiCwv1mxHgIGP6WxTGbv0gk95CpkLsNjGeVDZnwmO006tQS86wT-qCJ-HGvhTkmMBPDwoQB4d-sdYMzrqCDd617plYLwM/s1600/Nisa.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">...Pergunta: Uma vez que tenha decidido encontrar a Realidade, o que farei depois?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><i>Mararaj</i>: Depende de seu temperamento. Se você for sério, qualquer caminho que escolher o levará a sua meta. É a seriedade o fator decisivo.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: E o que me amadurecerá? Necessito de experiência?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Você já teve toda a experiência de que necessita. Você não precisa acumular mais, em vez disto você deverá ir além da experiência. Qualquer esforço que fizer, qualquer método que seguir, meramente gerará mais experiência, mas não o levará além. Nem a leitura de livros o ajudará. Eles enriquecerão sua mente, mas a pessoa que você é permanecerá intacta. Se esperar qualquer benefício de sua busca material, mental ou espiritual, você errará o alvo. A verdade não dá nenhuma vantagem. Não lhe dá um status mais elevado, nenhum poder sobre os outros; tudo o que você obtém é a verdade e a liberdade do falso.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Seguramente, a verdade me dará o poder para ajudar outros.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Isto é mera imaginação, de qualquer forma nobre! Na verdade, você não ajuda outros porque não há outros. Você divide as pessoas em nobres e ignóbeis e você pede ao nobre que ajude o ignóbil. Você separa, avalia, julga e condena – em nome da verdade você a destrói. Seu próprio desejo de formular a verdade a nega, porque ela não pode ser contida em palavras. A verdade só pode ser expressa pela negação do falso – em ação. Para isto você deve ver o falso como falso e rejeitá-lo. A renúncia do falso é libertadora e dá energia. Abre o caminho para a perfeição.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Quando saberei que descobri a verdade?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Quando a ideia “isto é verdadeiro”, “aquilo é verdadeiro”, não surgir. A verdade não afirma a si mesma, ela está na visão do falso como falso e em rejeitá-lo. É inútil buscar a verdade quando a mente estiver cega ao falso. Deverá ser purificada completamente do falso antes que a verdade possa despontar em você.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Mas o que é falso?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Certamente, o que não tem nenhum ser é falso.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: O que você quer dizer por não ter nenhum ser? O falso existe, duro como um prego.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: O que se contradiz não tem ser. Ou só o tem momentaneamente, o que vêm a ser o mesmo. Pois o que não tem um princípio e um fim não tem nenhum meio. É um oco. Só tem um nome e uma forma dados pela mente, mas não tem nem substância nem essência.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Se tudo que passar não tem ser, então o universo não terá nenhum ser tampouco.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Quem o negou? Certamente, o universo não tem ser.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: O que tem?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M:Aquilo que não depende de nada para sua existência, que não surge quando surge o universo nem se põe quando o universo se põe, que não necessita de qualquer prova, mas dá realidade a tudo que toca. A natureza do falso é parecer real por um momento. Pode-se dizer que a verdade torna-se o pai do falso. Mas o falso está limitado no tempo e no espaço e é produzido pelas circunstâncias.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Como me liberto do falso e obtenho o real?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Com que propósito?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Para viver uma vida melhor, mais satisfatória, integrada e feliz.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: O que quer que seja concebido pela mente deve ser falso, pois é obrigado a ser relativo e limitado. O real é inconcebível e não pode ser aparelhado para um propósito. Deve ser desejado por si mesmo.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Como posso querer o inconcebível?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: O que mais é digno de desejo? Concordo, o real não pode ser desejado como uma coisa é desejada. Mas você pode ver o irreal como irreal e descartá-lo. É o descarte do falso que abre o caminho para o verdadeiro.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Entendo, mas como se parece na vida diária atual?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: O interesse próprio e o egocentrismo são os pontos focais do falso. Sua vida diária vibra entre o desejo e o medo. Observe-a atentamente e verá como a mente assume inumeráveis nomes e formas, como um rio espumante entre as pedras. Siga o motivo egoísta em cada ação e olhe-o atentamente até que se dissolva.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Para viver se deve cuidar de si mesmo, deve-se ganhar dinheiro para si mesmo.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Não necessita ganhá-lo para si mesmo, mas pode ter que ganhá-lo para uma esposa ou um filho. Pode ser que deva seguir trabalhando para os outros. Mesmo só manter-se vivo pode ser um sacrifício. Não há nenhuma necessidade de ser egoísta. Descarte todo motivo egoísta logo que o veja e não necessitará buscar a verdade; a verdade o encontrará.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Há um mínimo de necessidades.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Não foram satisfeitas desde que você foi concebido? Abandone a escravidão do egoísmo e seja o que é – inteligência e amor em ação.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Mas se deve sobreviver!</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Você não pode contribuir para a sobrevivência! Seu ser real é eterno e está além do nascimento e da morte. E o corpo sobreviverá enquanto for necessário. Não é importante uma vida longa. Uma vida plena é melhor que uma longa vida.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Quem vai dizer que é uma vida plena? Depende de meu fundo cultural.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Se você buscar a realidade, deverá se libertar de todos os antecedentes, de todas as culturas, de todos os padrões de pensamento e sentimento. Mesmo a ideia de ser um homem ou uma mulher, ou mesmo humano, deve ser descartada. O oceano da vida contém tudo, não apenas os humanos. Assim, em primeiro lugar abandone a auto-identificação, pare de pensar de si mesmo como assim e assado, esse e aquele, isto ou aquilo.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">Abandone todo interesse próprio, não se preocupe com seu bem-estar, material ou espiritual, abandone todo desejo grosseiro ou sutil, deixe de pensar em avanços de qualquer tipo. Você é completo aqui e agora, não necessita absolutamente de nada. Isto não quer dizer que deva ser tolo e imprudente, imprevidente ou indiferente; apenas a ansiedade básica por si mesmo deve cessar. Você necessita algum alimento, roupa e abrigo para você e para os seus, mas este desejo não cria problemas enquanto a ambição não passar por necessidade. Viva em sintonia com as coisas como elas são e não como são imaginadas.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: O que sou eu se não um ser humano?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Aquilo que o faz pensar que você é humano não é humano. Não é senão um ponto de consciência sem dimensão, um nada consciente; tudo o que pode dizer sobre si mesmo é: “eu sou”. Você é puro ser – Consciência – bem-aventurança. Compreenda que este é o fim de toda busca. Você chega a ele quando vir que tudo o que pensa sobre si mesmo é mera imaginação, é permanecer distante, na pura consciência do transitório como transitório, do imaginário como imaginário, do irreal como irreal. Isto não é de forma alguma difícil, mas o desapego é necessário. É o apego ao falso que faz tão difícil a visão do verdadeiro. Uma vez que entenda que o falso precisa de tempo e que necessitar de tempo é falso, você estará mais próximo da Realidade, a qual é eterna, sempre no agora. A eternidade no tempo é mera repetição, como o movimento de um relógio. Flui do passado para o futuro interminavelmente, uma perpetuidade vazia. A Realidade é que faz o presente tão vivo, tão diferente do passado e do futuro, os quais são meramente mentais. Se você precisar de tempo para alcançar algo, deverá ser falso. O real está sempre com você; não precisa esperar para ser o que você é. Apenas não deve permitir que sua mente saia de você mesmo na busca. Quando quiser algo, pergunte a si mesmo: realmente necessito disto? E, se a resposta for não, então meramente o abandone.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Não devo ser feliz? Posso não necessitar de algo, mas se puder me fazer feliz não deverei pegá-lo?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Nada pode lhe fazer feliz mais do que é. Toda busca de felicidade é miséria e leva a mais miséria. A única felicidade digna do nome é a felicidade natural de ser consciente.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">P: Quer dizer que devo abandonar toda ideia de uma vida ativa?</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;">M: Não, de forma alguma. Haverá casamento, filhos, ganhar dinheiro para manter a família; tudo isto acontecerá no curso natural dos eventos porque o destino deve cumprir-se; você passará por isto sem resistência, confrontando as tarefas como vierem – interessada e completamente –, nas pequenas e grandes coisas. Mas a atitude geral será de carinhoso desapego, enorme boa vontade, sem esperar retorno, dando constantemente sem nada pedir. No casamento, você não é nem o marido nem a esposa; você é o amor entre os dois. Você é a clareza e a bondade que tornam tudo ordenado e feliz. Pode parecer vago para você, mas, se pensar um pouco, descobrirá que o místico é o mais prático, pois faz com que sua vida seja criativamente feliz. Sua consciência é elevada a uma dimensão superior, da qual se vê tudo muito mais claramente e com maior intensidade. Você compreenderá que a pessoa que você se tornou no nascimento, e que cessará de ser na morte, é temporária e falsa. Você não é a pessoa sensual, emocional e intelectual, oprimida por desejos e temores. Descubra seu ser real. O “que sou eu?” é a questão fundamental de toda filosofia e psicologia. Vá profundamente para dentro dela.</span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #f4cccc;"><span style="text-align: start;"> – <b><i>Nisargadatta Maharaj - </i></b></span><b style="text-align: start;"><i>Do livro "Eu Sou Aquilo"</i></b></span></div>
Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-18129273195775758972013-04-03T18:34:00.000-07:002013-04-03T18:34:48.115-07:00Existe algo além desse "eu" ?<br />
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl5yu5-BT22mD5a9JdAkkZQGFuBCBNh43V2lTl5AAZhtNCp0ArHLfbQZoGOc_S-oTNM98iotK3Q_L10tmVaaayF9pBDouVnOENwyIDSiI7cO82gCoAl6Q-iJp0YlWfmB0gpEWwvozBSRs/s1600/JK.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl5yu5-BT22mD5a9JdAkkZQGFuBCBNh43V2lTl5AAZhtNCp0ArHLfbQZoGOc_S-oTNM98iotK3Q_L10tmVaaayF9pBDouVnOENwyIDSiI7cO82gCoAl6Q-iJp0YlWfmB0gpEWwvozBSRs/s320/JK.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: center;">
<i><b><span style="color: #bf9000;">Jiddu Krishnamurti</span></b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Se constantemente, estiverem procurando, interrogando, duvidando, então surge o discernimento no qual há iluminação.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: center;">
<span style="color: #fce5cd;">(...)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Todos podem ser levados à dúvida por outrem, a duvidar do próprio conhecimento, da própria compreensão que houverem colhido, por meio do sofrimento de vocês. Porém, a dúvida que não for oriunda de vocês mesmos, não purificará. Somente purificará as suas crenças estreitas, só dará estabilidade à sua estreita forma de culto à personalidades, se você se apegarem a algo que, de momento, é um conforto e, portanto, uma traição à verdade. Mas, se houverem convidado a dúvida na plenitude do coração de vocês para colocarem à prova essa compreensão da verdade da qual colheram um vislumbre, então, duvidando da própria dúvida, o que permanecer será puro, absoluto e final.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">E a fim de que possam compreender o absoluto e o eterno, devem ter experimentado a sombra da dúvida lançada sobre o entendimento de vocês. E, como a maioria das pessoas temem a dúvida, pensam ser um crime, um pecado, expulsam a dúvida de suas mentes, acrescentando assim a sua estreiteza, a sua mesquinhez na adoração de personalidades, em seus abrigos que acalentam decadência e conforto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Ao contrário, se convidarem a dúvida para entrar no coração e na mente de vocês e se acompanharem a dúvida, logicamente, por todos os seus caminhos, avenidas e sombras da mente e do coração e incansavelmente escutarem e examinarem todas as coisas, então, o que permanecer será do próprio conhecimento de vocês, e, portanto, o absoluto, o eterno.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: center;">
<span style="color: #fce5cd;">(...)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Existe contradição de ideias, teorias, criadas pelas constantes afirmações dos dirigentes, a respeito do que é e do que não é.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Alguns deles dizem que Deus existe, outros que não existe. Alguns sustentam que o indivíduo vive após a morte; os espíritas proclamam haver provado que existe continuação da mente individual; — outros dizem que só existe o aniquilamento. Alguns acreditam na reencarnação, outros a negam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Empilha-se teoria sobre teoria, incerteza sobre incerteza, afirmação sobre afirmação. O resultado de tudo isto é que o indivíduo fica integralmente incerto; ou então, o indivíduo fica tão cercado, tão limitado por conceitos e formas de crenças particulares, que recusa ponderar sobre o que realmente é verdadeiro. Ou estão incertos, confusos, ou estão certos nas suas crenças e na forma particular de pensamento. Para o homem que está verdadeiramente incerto, há esperança; para o homem, porém, que está incrustado na crença, naquilo que ele chama intuição, há pouquíssima esperança, pois fechou a porta à incerteza, à dúvida, e acha repouso e consolação na segurança.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Imagino que a maioria de vocês estejam incertos, confusos, portanto, profundamente desejosos de compreender o que é a realidade, o que é a verdade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">A incerteza engendra o medo, o qual dá nascimento ao desânimo e à ansiedade. Depois consciente ou inconsciente, começa o indivíduo a fugir desses temores e suas consequências.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Observem os seus pensamentos, e surpreenderão este processo em operação. À medida que anseiam por se assegurarem do propósito da vida, do além, de Deus, começam a se aperceber dos seus desejos, por meio dessa investigação, sobrevém a dúvida, a incerteza. Depois essa mesma dúvida e incerteza criam o medo, o isolamento, a vacuidade ao redor e em vocês mesmos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Isto é um estado necessário para a mente, porque então ela deseja experimentar e compreender a realidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Porém, o sofrimento implícito neste processo é tão grande que a mente procura abrigo e cria para si mesma o que ela chama intuições, conceitos, crenças e agarra-se a essas coisas desesperadamente, com esperança de encontrar certeza. Este processo de fuga da atualidade, da incerteza, tem de necessariamente conduzir à ilusão, à anormalidade, às neuroses e desequilíbrio. Mesmo que aceitem essas instituições , essas crenças, e nelas tomem abrigo, se, apesar disso, se examinarem a si mesmos com profundidade, verificarão que existe ainda o medo, a incerteza continua.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Este estado vital de incerteza, isento do desejo de a ele escapar, é o início de toda a verdadeira busca da realidade. O que é que realmente vocês estão procurando? Só pode haver um estado de compreensão, uma percepção direta daquilo que é, da atualidade, pois, a compreensão não é um fim, um objetivo a ser atingido. O discernimento do processo efetivo do "eu", do seu vir-a-ser e de sua verdadeira dissipação é o começo e o fim da busca.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Para entender aquilo que é, deverá a compreensão principiar por si mesmos. O mundo é uma série de processos indefinidos, variados, que não podem ser plenamente compreendidos, pois cada força é única em si mesma e não pode ser verdadeiramente perceptível em sua totalidade. O processo integral da vida, da existência no mundo, depende inteiramente de forças únicas e só poderão compreender por meio desse processo que se acha focalizado no indivíduo sob a forma de consciência. É possível alcançarem superficialmente o significado de outros processos; porém, para compreender a vida plenamente, necessitam entender o processo que opera em vocês, <b>sob a forma de consciência</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Se cada qual de vocês, profunda e significativamente, compreender esse processo que opera sob a forma de consciência, então nenhum de vocês lutará para si mesmo, existirá para si nem se preocupará consigo. Presentemente, cada qual preocupa-se consigo próprio, lutando para si e agindo antissocialmente, por não se compreender a si mesmo, plenamente; e é somente pela compreensão de <b>nossa força única como consciência</b>, que há a possibilidade de compreender o todo. Quando plenamente discernirem o processo do "eu", cessarão de ser uma vítima que luta sozinha no vácuo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Esta força é única, e em seu próprio desenvolvimento torna-se consciência, de onde surge a individualidade. Por favor, não decorem esta frase; porém, antes, pensem a respeito, e assim verificarão que esta força é única para cada um e, mediante seu desenvolvimento auto-ativo, torna-se consciente. O que é esta consciência? Ela não pode ter localização alguma, e tão pouco pode ela dividir-se em superior e inferior. A consciência compõe-se de múltiplas camadas de lembranças, de ignorância, de limitações, de tendências e anseios. Ela é discernimento e tem o poder de compreender os valores últimos. É o que nós chamamos individualidade. E não perguntem: "nada mais existe além disto?" Isso será discernido, quando o processo do "eu" houver terminado. O que importa é se conhecer a si mesmo, e não — saber o que está para além.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Vocês apenas procuram recompensa para os seus esforços, algo a que possam se apegar no presente desespero, incerteza e temor de vocês, que evidenciam ao perguntar: existe algo além desse "eu"?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Ora, a ação é esse atrito, essa tensão que se dá entre a ignorância, o anseio e o objeto de seu desejo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Esta ação sustenta-se a si própria e é isso que dá continuidade ao processo do "eu". Portanto, a ignorância, pelas suas atividades por si mesma sustentadas, perpetua-se sob a forma de limitações por ele próprio criadas, impedem as verdadeiras relações com os outros indivíduos, com a sociedade. Estas limitações isolam o indivíduo, e por isso surge o medo constantemente. Esta ignorância, no que a nós diz respeito, cria sempre o medo, com suas múltiplas ilusões, e daí decorre a busca da união com o eu superior, com qualquer inteligência super-humana, com Deus, e assim por diante. Deste isolamento provém a continuação de sistemas, de métodos de conduta, de disciplina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Pela dissolução destas limitações, vocês começam a discernir que a ignorância não tem princípio, que se mantém a si própria pelas suas próprias atividades, e que este processo só pode finalizar pelo reto esforço e pela reta compreensão. Vocês podem colocar isto à prova, mediante a experiência e discernir, por si mesmos, que o processo da ignorância é isento de começo e isento de terminação. Se a mente-coração estiver presa por qualquer preconceito particular, sua própria ação tem de criar outras limitações, e, portanto, produzirá maior tristeza e confusão. Assim, perpetua ela sua própria ignorância e suas próprias tristezas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Se vocês se tornarem plenamente conhecedores desta atualidade, mediante a experiência, então, se dará a compreensão do que seja o "eu", e o esforço reto poderá lhe colocar fim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Este esforço é o percebimento no qual não há seleção ou conflito de opostos, uma parte da consciência vencendo a outra parte, um preconceito sobrepujando a outro. Isto exige um pensamento vigoroso, que libertará a mente de temores e limitações. Somente então haverá o permanente, o real.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #fce5cd;">Pelo simples afirmar que toda a existência está condicionada, jamais descobrirão se existe um estado que possa não ser condicionado. Ao se tornar integralmente apercebido do estado condicionado, cada um começará a compreender a libertação que vem através da cessação do medo.</span><span style="color: #444444;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 14.666666984558105px; text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"> </span><b><i><span style="color: #bf9000;">Krishnamurti</span></i></b></div>
Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-76578487378455712582013-01-01T11:06:00.000-08:002013-01-01T11:06:06.820-08:00EU ACREDITAVA ...<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy4qhgE2UwWPjaeA9VtJ92-7FKyIxvIGuyIoP9EWIPm2wkkYGbcno4xjn-QVPMUAsa8dVS1HyUZ0xWiaMnl5LaMV1ilB8DzyP-uhhH67EWPDIpyt0VdJehXuLZWhVh6aHg2UWQXgjoNYw/s1600/Jeff+Foster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="324" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy4qhgE2UwWPjaeA9VtJ92-7FKyIxvIGuyIoP9EWIPm2wkkYGbcno4xjn-QVPMUAsa8dVS1HyUZ0xWiaMnl5LaMV1ilB8DzyP-uhhH67EWPDIpyt0VdJehXuLZWhVh6aHg2UWQXgjoNYw/s400/Jeff+Foster.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #f1c232;">Jeff Foster</span></div>
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">"Eu costumava “ACREDITAR”...</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #bf9000;">que estava iluminado </span></span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">e que os outros não estavam.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">QUÃO IRÔNICO.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Eu costumava “ACREDITAR”...</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">que "não havia ninguém" para se iluminar</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">que todos os ensinamentos espirituais eram falsos e dualistas.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Que a “não-dualidade" era o único e verdadeiro ensinamento.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">QUÃO ARROGANTE.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Eu costumava “ACREDITAR”...</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">que "não havia ninguém" que pudesse despertar.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">"Nada para fazer, nem para aonde ir", era o meu novo "mantra espiritual".</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">QUÃO SIMPLISTA.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Eu costumava “ACREDITAR”...</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">que não havia tempo nem espaço</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">e nenhuma possibilidade de mudança qualquer.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">QUÃO NIILISTA.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Eu costumava “ACREDITAR”... </span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Que não havia um "eu" que acreditasse em tal coisa. </span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">*abro um parênteses: (A CRENÇA DA NÃO CRENÇA???)</span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: #bf9000;">QUÃO INOCENTE...</span></span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Despertar não significa se fixar rigidamente em determinado "sistema", e ficar regurgitando constantemente para os outros ouvirem.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">*abro outro parênteses: (PALAVRAS MORTAS???) </span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Despertar significa olhar claramente além da crença.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Significa encarar a vida sem medo, sem tentar se auto-proteger.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Significa mergulhar na profunda aceitação de cada momento.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Significa deixar para trás todas as idéias acerca de si mesmo.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">INCLUINDO A IDÉIA DE QUE SE PODE CHEGAR AO FIM DO CAMINHO.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Nós nunca chegamos ao fim</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">nós somos apenas Agora</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Este é o grande gume da faca do despertar.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">É tão fácil cair. Eu mesmo caí muitas vezes. Eu vi a queda dos outros e sigo vendo-os cair.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">A GRANDE HUMILDADE ESTÁ EM RECONHECER QUE NÃO SABEMOS NADA.</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">E que o despertar jamais ocorreu a "mim".</span><br />
<span style="color: #bf9000; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #bf9000; font-size: large;">Jeff Foster </span><br />
<br />
<br />
Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-66803567517703234462012-02-17T16:17:00.000-08:002012-02-17T16:17:56.360-08:00<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnRPqkTY9tyNOr_B2MQiIWM1_uemrS9NLr8pWkkIJDdbVfRU56HoC3OQfBXU7zNRcAJbKd6oSpIuh7xmmPbyT4gwfhDbyyB6mT9J1uGfkmpcckpyMH93Oh8jc4pOuvfmmHekjfnhlt1oE/s320/av13n03-04p09.jpg" />
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: yellow;">Meher Baba</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #fce5cd; font-size: x-small;"><strike><br /></strike></span></div>
<div style="text-align: center;">
<strike><span style="color: #fce5cd; font-size: x-small;"><br /></span></strike></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>A Existência é a Substância, a Vida é a Sombra.</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A Existência é et</span><span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">erna, enquato que a vida é perecível. Comparativamente, a Existência é o que seu corpo é para o homem e a vida é como a roupa que cobre o corpo. O mesmo corpo muda de roupa de acordo com as estações, com o tempo e as circunstâncias, da mesma forma que a Existência eterna e una sempre está lá através de todos os inúmeros aspectos variados da vida.</span></span></div>
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Envolta além do reconhecimento pelo manto da vida com suas dobras e cores variadas está a Existência imutável. É o traje da vida com seus véus - o véu da mente, da energia e das formas grosseiras que "encobrem" e se sobrepõe sobre a Existência, apresentando a Existência eterna, indivisível e imutável como transiente, diversificada e em constante mudança.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é onipresente e é a essência fundamental que sublinha todas as coisas animadas ou inanimadas, reais ou irreais, variadas em espécie ou uniforme em formas, coletivas ou individuais, abstratas ou substanciais.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Na eternidade da Existência não existe o tempo. Não há passado nem futuro, apenas o presente eterno. Na eternidade nada jamais aconteceu e nada jamais acontecerá. Tudo está acontecendo no interminável AGORA.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é Deus, enquanto que a vida é ilusão.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é Realidade, enquanto que a vida é imaginação.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é eterna, enquanto que a vida é efêmera.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é imutável, enquanto que a vida está sempre mudando.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é liberdade, enquanto que a vida é um aprisionador.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Existência é indivisível, enquanto que a vida é múltipla.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Existência é imperceptível, enquanto que a vida é enganosa.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é independente, enquanto que a vida é dependente da mente, da energia e das formas brutas.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência é, enquanto que a vida parece ser.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência, portanto, não é a vida.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">O nascimento e a morte não marcam o início ou o fim da vida. Considerando que as diversas fases e estados da vida que constituem os chamados nascimentos e mortes são regidos pelas leis da evolução e da reencarnação, a vida vem a existir uma única vez, com o advento dos primeiros raios pálidos da consciência limitada, e sucumbe à morte apenas uma vez ao alcançar a Consciência Plena da Existência Infinita.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência, onisciente, onipotente, Deus onipresente, está além de causa e efeito, além do tempo e do espaço, além de todas as ações.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência toca a tudo, todas as coisas e todas as sombras. Nada jamais pode tocar a Existência. Mesmo o próprio fato de seu ser não tocar a Existência.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Para perceber a Existência é preciso despreender-se da vida. É a vida que dá limitações ao Ser ilimitado. A vida do ser limitado é sustentada pela mente que cria impressões, pela energia que alimenta o impulso para acumular e dissipar essas impressões através de expressões, e por formas grosseiras e corpos que funcionam como instrumentos através dos quais essas impressões são gastas, reforçadas e, eventualmente, exauridas através de ações.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A vida está densamente associada às ações. A vida é vivida através de ações. A vida é valorizada através de ações. A sobrevivência da vida depende de ações. As ações são o que faz a vida ser conhecida - ações opostas em natureza, ações afirmativas e negativas, ações construtivas e destrutivas. Portanto, para deixar a vida sucumbir até sua morte definitiva é deixar todas as ações terminarem. Quando as ações terminam completamente, a vida do ser limitado espontaneamente experimenta-se como a Existência do Ser ilimitado.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A Existência ao ser realizada (percebida e atingida), a evolução e a involução da consciência estão completas, a ilusão desaparece e a lei da reencarnação não pode mais aprisionar.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Simplesmente desistir de cometer ações nunca colocará um fim nas ações. Seria simplesmente significar pôr em ação uma outra ação - a da inatividade.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Escapar das ações não é o remédio para a erradicação das ações. Pelo contrário, isso daria margem para o ser limitado ficar mais envolvido no próprio ato de escapar, criando assim mais ações.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">As ações, tanto as boas quanto as ruins, são como nós no emaranhado da linha da vida. Quanto mais persistentes os esforços para desatar os nós da ação, mais firmes tornam-se os nós e maior o emaranhamento.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Somente ações podem anular ações, da mesma maneira que o veneno pode neutralizar os efeitos do veneno. Um espinho profundamente enraizado pode ser extraído ao usarmos um outro espinho ou qualquer objeto pontiagudo semelhante a um espinho, como uma agulha, utilizada com habilidade e precaução. Da mesma forma, as ações são totalmente arrancadas por outras ações, quando são cometidas por algum agente de ativação que não seja o 'ser'.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Karma yoga, dnyan yoga, raj yoga e bhakti yoga servem o propósito de serem sinais importantes no caminho da Verdade, orientando o buscador para a meta da Existência eterna. Mas a vida alimentada por ações, segura tão apertado o aspirante que mesmo com a ajuda desses sinais inspiradores, ele falha em ser guiado na direção certa. Enquanto o Ser é vinculado por ações, o aspirante ou mesmo o peregrino no caminho da Verdade, certamente irá se extraviar pelo auto-engano.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Ao longo de todas as eras, sadhus e buscadores, sábios e santos, Munis e monges, tapasavis e Sanyasis, yogis, Sufis e talibs têm lutado durante suas vidas inteiras, passando por dificuldades incalculáveis em seus esforços para se desembaraçarem do emaranhado de ações e perceberem a Existência eterna ao sobrepujarem a vida.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Eles falham em suas tentativas porque quanto mais lutam com seu 'ser', mais firmemente seu ser é agarrado pela vida, por meio de ações intensificadas pelas austeridades e penitências, reclusões e peregrinações, meditação e concentração, declarações assertivas e contemplação silenciosa, por uma intensa atividade e inatividade, pelo silêncio e pela verbosidade, por japas e tapas, e por todos os tipos de yogas e chillas.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A emancipação das garras da vida e a liberdade dos labirintos das ações são possíveis para todos e alcançadas por poucos, quando um Mestre Perfeito, Sadguru ou Qutub é abordado e sua graça e orientação são invocadas. O conselho invariável do Mestre Perfeito é a rendição completa a ele. Os poucos que se entregam por completo - mente, corpo, bens, de modo que com sua entrega total eles entregem também conscientemente seu próprio "ser" ao Mestre Perfeito - ainda mantêm seu próprio ser que permanece consciente para cometer ações que são agora ativadas apenas pelos ditames do Mestre.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Tais ações, após a entrega do 'ser', não são mais ações da própria pessoa. Assim, essas ações são capazes de arrancar todas as outras ações que alimentam e sustentam a vida. A vida torna-se então gradualmente sem vida e, eventualmente, sucumbe pela graça do Mestre Perfeito, à sua morte final. A vida, que uma vez impediu o aspirante perseverante de realizar a Existência perpétua, já não pode operar seu próprio engano.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Eu enfatizei no passado, eu lhes digo agora e repetirei era após era para todo o sempre: para vocês deixarem cair seu manto da vida e perceberem a Existência que é eternamente sua.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Para realizar esta verdade da Existência imutável, indivisível, que tudo permeia, a maneira mais simples é se entregar a mim completamente, tão completamente que você nem sequer fique consciente de sua rendição, consciente apenas de me obedecer e agir como e quando eu lhe ordenar.</span><br />
<span style="color: lime; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Se você busca viver eternamente, então implore pela morte de seu ser enganoso nas mãos da entrega total a mim. Esse yoga é a essência de todos os Yogas em um.</span><br />
<br />Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-12331338246157878222012-01-24T15:13:00.000-08:002012-01-24T15:13:42.331-08:00<span style="background-color: #fff3db; text-align: left;"></span><br />
<div align="justify" style="color: #29303b; font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="color: #29303b; font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div align="justify" style="color: #29303b; font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div style="color: #29303b; font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidpcPdoQMx5DyJbY48F0LKu0mngnAQZl-DyVKWxp2Bj8jHxa3H9daYE5YuNixiIE7FtIotiP-MRyxyXqYu-rys8JWP9NgvJ2gl5yzTy4G5e3Li_2kv3oTH2gAgvPKB6ap2hj_ljbv-qPg/s400/6.jpg" />
</div>
<div style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
<b><span style="color: yellow; font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Meher Baba</span></b></div>
<div style="color: #29303b; font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
</div>
<h3 class="post-title entry-title" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 22px; line-height: normal; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
<span style="color: #ead1dc;">O Caminho do Amor</span></h3>
<br />
<div style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Deus como Verdade</span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Em última análise, cada um e cada coisa é Deus. E esse Deus como a verdade pode ser realizado por meio de um Guru ou de um Mestre. Geralmente, neste país, o Vedantismo está associado a esta realização do Altíssimo. Porém, agora não estou preocupado com o Vedantismo, com o Sufismo ou qualquer outro "ismo", mas somente com Deus como a Verdade, em como Ele entra em nossa experiência após o desaparecimento da mente-ego limitada e limitante. Deus é uma Verdade inabalável e eterna. Ele se comunica e revela a Si memso para aqueles que amam-No, que buscam-No e que se entregam a Ele, tanto em seu aspecto impessoal que está além de forma, nome e tempo, ou em Seu aspecto pessoal. Ele é mais facilmente acessível ao homem comum através dos homens-Deus, que sempre vêm e sempre virão para transmitir luz e verdade para a sofrida humanidade, a qual em sua maioria está tateando no escuro.<br />Por causa de sua completa união com Deus, o homem-Deus desfruta eternamente do estado "eu-sou-Deus", que também corresponde ao termo Vedanta <em>Aham Brahmasmi</em> e ao termo Sufi <em>Anal-Haq</em> ou à declaração de Cristo: "Eu e meu Pai somos um." Na experiência dos Sufis, <em>Anal-Haq</em>, ou o estado "eu-sou-Deus", é a culminação de <em>Hama-Oost</em>, que significa que tudo é Deus e nada mais existe. E uma vez que nesta abordagem só “Deus sem um segundo" é contemplado, não há espaço para o amor por Deus ou o anseio por Deus. A alma tem a convicção intelectual de que ela é Deus. Mas para realmente experimentar esse estado, ela passa por uma intensa concentração ou meditação sobre esse pensamento. "Eu não sou o corpo, não sou a mente, não sou isto nem aquilo, eu sou Deus." A alma, em seguida, experimenta através da meditação aquilo que ela assumiu ser ela mesma. Mas essa maneira de experimentar Deus não é apenas difícil, mas é também seca.<br />O Caminho é mais realista e alegre quando há um amplo jogo de amor e devoção a Deus, quando postula a separação temporária e aparente de Deus e o desejo de unir-se a Ele. Tal separação aparente e provisória de Deus é afirmada pela alma nas duas concepções da tradição Sufi: <em>Hamaaz Oost</em>, que significa que tudo é de Deus e <em>Hama Doost</em>, que significa que tudo é para o Amado Deus. Em ambas as concepções a alma percebe que sua separação de Deus é apenas temporária e aparente e ela busca restaurar essa unidade perdida com Deus através de um intenso amor que consome toda a dualidade. A única diferença entre esses dois estados é que enquanto a alma, no estado de HamaDoost, contenta-se com a Vontade de Deus como o Bem-Amado, no estado de <em>Hama az Oost</em>, a alma não anseia por nada além da união com Deus.<br />Sendo que a alma, que está em aprisionamento, pode ser resgatada somente através do Amor Divino, até mesmo os Mestres Perfeitos, os quais alcançam a completa unidade com Deus e experimentam-no como a única Realidade, muitas vezes, aparentemente, entram no domínio da dualidade e falam a linguagem do amor, da adoração e do serviço a Deus em Seu Ser não-manifesto bem como em todas as inumeráveis formas através das quais Ele se manifesta.<br />O Amor Divino, como cantado por santos hindus como Tukaram, como ensinado por místicos Cristãos como São Francisco, como pregado por santos Zoroastristas comoAzer Kaivan e tornado imortal por poetas sufis como Hafiz, nunca abriga nenhum pensamento autocentrado. Ele consome todos os desejos e fraquezas que nutrem a servidão e a ilusão da dualidade. Por fim, ele une a alma a Deus, trazendo assim para a alma o verdadeiro autoconhecimento, a felicidade duradoura, a paz inatacável, a compreensão sem fronteiras e o poder ilimitado. Sejam vocês os herdeiros dessa vida eterna que vem para aqueles que buscam!</span></div>
<div style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;"><br /><strong>Deus como a Bem-aventurança</strong></span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Em todos os lugares, em todos os estilos de vida, o homem, sem exceção, tem sede de felicidade. Ele tenta saciá-la nas diversas seduções da vida sensual e nas muitas posses e conquistas que alimentam e agradam o ego, bem como também nas inumeráveis experiênciasque estimulam o intelecto, que excitam a mente, acalmam o coração ou energizam o espírito. De tudo isso, o que ele procura é a felicidade de diversos tipos. Mas ele procura-a no mundo da dualidade e nas sombras passageiras da Ilusão de <em>Maya</em>, a qual chamamos de universo. E ele descobre que a felicidade que consegue ali é tão passageira que quase desaparece no próprio momento da experiência. E depois que desaparece, o que resta é um vazio sem fundo que nenhuma multiplicação de experiências similares jamais poderá preencher completamente. Mas a verdadeira bem-aventurança só pode vir para alguém que tenha em suas mãos a coragem de se tornar livre de todo apego às formas, que por sua vez não são nada além de ilusões da dualidade. Só então ele pode ser unido com seu verdadeiro Amado, que é Deus como a Verdade eterna e permanente por trás de todas as formas, incluindo o que ele considera como sendo seu próprio corpo.<br />O infinito e insondável oceano da Bem-aventurança está dentro de todos. Não há nenhum indivíduo inteiramente desprovido de felicidade de alguma forma, pois não há nenhum indivíduo que esteja totalmente separado de Deus como o Oceano da Bem-aventurança. Cada tipo de prazer que ele já teve é em última instância um reflexo parcial e ilusório de Deus como <em>Ananda</em> (bem-aventurança). Mas o prazer que é procurado e experimentado na ignorância, finalmente aprisiona a alma numa continuação interminável da falsa vida do ego e deixa a alma exposta aos muitos sofrimentos da vida egóica. Os prazeres do mundo ilusório são comparáveis aos muitos rios de miragem que aparentemente derramam-se no oceano. A felicidade divina é semrpe nova, eterna, contínua e é infinitamente experimentada como a alegria autosustentável e infinita de Deus.</span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Unam-se ao seu verdadeiro Amado, o qual é Deus na forma de <em>Ananda</em> ou Bem-aventurança!<br /><br /><strong>Deus</strong></span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Na fase sub-humana, a consciência do falso ser ou do falso "eu", que é muito leve, oferece possibilidades de evolução. Na forma humana, a evolução da consciência é completada e a consciência torna-se plena. O amor entra em cena ativamente pela primeira vez. Quando o amor desempenha o papel de forma mais ativa e plena, o falso "eu" passa a ser cada vez e mais consumido. Eventualmente, quando o amor está em seu apogeu, o falso "eu" é totalmente consumido pelo amor, o que resulta na consumação do amante e do amor no altar do Amado. Nem o amante permanece no amor, nem o amor reina soberano sobre o amante: o objetivo é atingido. O Amado é supremo sobre seu ser: não há nada exceto o Amado: todo o resto é consumido.</span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;"><br /><strong>A respeito de ser o Avatar</strong></span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Quando digo que sou o Avatar, há alguns que se sentem felizes, alguns que se sentem chocados e muitos que, ao me ouvirem afirmar isso, consideram-me como um hipócrita, uma fraude, um egoísta supremo, ou simplesmente um louco. Se eu dissesse que cada um de vocês é um Avatar, alguns ficariam contentes e muitos considerariam uma blasfêmia ou uma piada. O fato é que sendo Deus Um, indivisível e estando igualmente em todos nós, não podemos ser nada mais além de um, porém é demais para a mente consciente da dualidade aceitar isso. No entanto, cada um de nós é o que o outro é. Sei que eu sou o Avatar em todos os sentidos da palavra e sei que cada um de vocês é um Avatar em um sentido ou outro. É um fato inalterável e universalmente reconhecido desde tempos imemoriais que Deus sabe tudo, Deus faz tudo e que nada acontece senão pela vontade de Deus. Portanto, é Deus que me faz dizer que eu sou o Avatar e que cada um de vocês é um Avatar. Novamente, é Ele que é alegrado através de alguns e que através de outros fica chocado. É Deus que age e é Deus que reage. É Ele quem zomba e aquele que responde. Ele é o Criador, o Produtor, o Ator e a Platéia na Sua própria peça Divina.</span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;"><br /><strong>A respeito de manter silêncio*</strong></span></div>
<div align="justify" style="font-family: 'lucida grande'; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc;">Se você me perguntasse por que eu não falo, eu diria que não estou em silêncio e que eu falo mais eloquentemente através de gestos e da tábua do alfabeto. Se você me perguntasse por que eu não falo, eu diria que talvez por três razões: em primeiro lugar, sinto que através de todos vocês eu estou falando eternamente. Em segundo lugar, para aliviar o tédio de falar incessantemente através de suas formas eu mantenho silêncio em minha forma física pessoal. E em terceiro lugar, porque toda a conversa é em si conversa fiada. Palestras, mensagens, declarações, discursos de qualquer natureza, espirituais ou não, transmitidos através declarações ou escritos, são apenas conversa fiada quando não se age em conformidade ou se vive aquilo. Se você perguntar quando irei quebrar meu silêncio, direi que será quando eu quiser proferir a única Palavra real que foi falada no princípio sem começo, pois apenas essa Palavra é digna de ser proferida. O momento de quebrar o meu silêncio externo para proferir essa Palavra está muito próximo.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;">Meher Baba guardou silêncio por 44 anos.</span></div>
<div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span style="color: #ead1dc; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small;"><br /></span></div>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-79474207176788811112011-12-28T07:12:00.000-08:002011-12-28T07:12:46.700-08:00<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRTNtRWprRA4keVZOdnS5QsushsQuiqNGTjHF8dq3fpaADZw8A3MYY7-7GNblYTfzoDOECnKskzWCW_3_X6L4Td3qd9vmAkC43wGPAsyTMD9OjK9FU6CNPjsC5gyNNK4Aloa6UHHjAp8E/s400/nh_01.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: yellow; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><b>Bhagavan Ramana Mararshi</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><b>A Luz e a Testemunha de Tudo</b></span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #f4cccc; font-size: large;">Pergunta: Os métodos Karma marga (o caminho da ação) e Jnana marga (o caminho do conhecimento) são separados e independentes um do outro? Ou o Karma marga é apenas preliminar e após ter sido praticado com êxito deve ser seguido pelo Jnana marga para a consumação do objetivo? O Karma defende o não apego à ação e ainda assim continuando a manter uma vida ativa, enquanto é dito que o Jnana significa renúncia. Qual é o verdadeiro significado de renúncia? A subjugação das paixões, da luxúria, da ganância, etc., é comum a todos e constitui a etapa preliminar essencial a qualquer caminho. A liberdade das paixões não indica renúncia? Ou a renúncia é diferente, significando a cessação da vida ativa? Essas questões estão me incomodando e rogo que luz seja lançada sobre essas dúvidas.</span></span></div>
<div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Bhagavan (sorrindo disse): Você já disse tudo. Sua pergunta também contém a resposta. A liberdade das paixões é o requisito essencial. Quando isso é alcançado tudo mais é alcançado.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Sri Shankaracharya enfatiza o Jnana marga e diz que a renúncia é preliminar a ele. Mas claramente há dois métodos mencionados no Gita. Eles são Karma e Jnana (Lokesmin dwividha nishtha...).</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Sri Acharya comentou sobre o Gita e sobre essa passagem também.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: O Gita parece salientar o Karma, pois Arjuna é convencido a lutar; o próprio Sri Krishna define o exemplo através de uma vida ativa de grandes explorações.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: O Gita começa dizendo que você não é o corpo.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Qual é o significado disso?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Que devemos agir sem pensarmos que somos o ator. As ações prosseguirão a despeito de seu estado de ausência do sentido de ego. As pessoas adentram na manifestação por um propósito determinado. Esse propósito será cumprido esteja ela se considerando o ator ou não.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: O que é Karma yoga? É o não apego ao Karma ou ao seu fruto?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Karma yoga é aquele yoga em que a pessoa não arroga a si mesma a função de ser o ator. As ações dão-se automaticamente.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: É o não apego aos frutos das ações?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: A questão surgirá apenas se houver o ator (o ego). O tempo todo tem sido dito que você não deve considerar-se o ator.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Então Karma yoga é kartrtva buddhi rahita karma - ação sem sentido de ser o agente.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Sim. Isso mesmo.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: O Gita ensina vida ativa do começo ao fim.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Sim, a ação sem o ator.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: É necessário, então, abandonar nossa casa e levar uma vida de renúncia?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: A casa está em você? Ou você está em casa?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Está na minha mente.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Sendo assim, o que se passará com você quando você deixar o ambiente físico?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Agora eu vejo. Renúncia é apenas a ação sem a sensação de ser o agente. Não há ação para um jivanmukta (para uma alma liberada)?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Quem levanta a questão? É um jivanmukta ou outra pessoa?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Não é um jivanmukta.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Deixe a questão ser levantada após a libertação espiritual (jivanmukti) seja adquirida se isso for necessário. Mukti (a liberação) é admitido ser também a liberdade das atividades mentais. Pode um mukta pensar em ação?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Mesmo se ele abandona a ação, a ação não vai abandonar-lhe. Não é assim?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Com o que ele está identificado a fim de que esta questão possa se aplicar?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Sim, vejo tudo corretamente agora. Minhas dúvidas foram esclarecidas.</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">___________________________________ </span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Como conseguirei vencer minhas paixões?</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Localize a raiz delas e então será fácil. Quais são as paixões? Kama (luxúria), krodha (raiva), etc. Por que elas surgem? Por causa da atração e da repulsão pelos objetos vistos. Como os objetos projetam-se na sua visão? Por causa de sua ignorância. Ignorância do que? Do Ser. Assim, se você encontrar o Ser e habitar nele não haverá nenhuma dificuldade proveniente das paixões.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Novamente, qual é a causa das paixões? O desejo de ser feliz ou de desfrutar do prazer. Por que o desejo por felicidade surge? Porque a sua natureza é ela mesma a felicidade e é natural que você vá para o que é seu. Essa felicidade não é encontrada em lugar algum além do Ser. Não procure-a em outros lugares, mas busque o Ser e resida nele. Ainda mais uma vez, essa felicidade que é natural é simplesmente redescoberta, portanto, ela não pode ser perdida. Enquanto que a felicidade decorrente dos outros objetos é externa e, portanto, suscetível de ser perdida. Por conseguinte, ela não pode ser permanente e por isso não vale a pena ser perseguida.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Além disso, a ânsia pelos prazeres não deveria ser incentivada. Não podemos extinguir o fogo vertendo gasolina sobre ele. Uma tentativa de satisfazer os seus desejos por aquele momento para que a paixão possa ser suprimida mais tarde é simplesmente tolice. Sem dúvida, existem outros métodos para a supressão das paixões. Eles são: (1) a regulação alimentar, (2) o jejum, (3) a prática de yoga, (4) alguns medicamentos. Mas seus efeitos são transitórios. As paixões reaparecem com maior vigor assim que o controle é removido. A única maneira de superá-las é erradicá-las. Isso é feito ao encontrarmos sua fonte, como indicado acima.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">_____________________________________</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Com cada pensamento o sujeito e o objeto aparecem e desaparecem. O 'eu' não desaparece quando o sujeito desaparece assim? Se é assim, como pode a busca pelo 'eu' proceder?</span></div>
<div>
<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: O sujeito (o conhecedor) é apenas uma modulação da mente. Embora a modulação (vritti) passe, a realidade por trás dela não cessa. O plano de fundo da modulação é o 'Eu' no qual as modulações da mente emergem e submergem.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Depois que as escrituras descrevem o Ser como srota (o ouvinte), manta (o pensador), vijnata ( o conhecedor), etc., ele é novamente descrito como asrota, amanta, avijnata, ou seja, não-ouvinte, não-pensador, não-conhecedor, É assim?</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: Justamente assim. O homem comum fica consciente de si mesmo apenas quando as modificações surgem no intelecto (vijnanamaya kosa); essas modificações são transitórias, elas surgem e desaparecem. Portanto, o ijnanamaya (intelecto) é chamado de kosa ou invólucro. Quando sobra apenas a pura consciência, ela é o próprio Chit (Ser) ou o Supremo. Estar em nosso estado natural com o apaziguamento dos pensamentos é em si felicidade e graça. Se essa felicidade é transitória – se ela vem e vai - então esse é só o invólucro da felicidade (Anandamaya kosa), não o puro Ser. O que é necessário é fixar a atenção sobre o puro 'Eu' após o apaziguamento de todos os pensamentos e não perder a conexão com ele. Isso tem de ser descrito como um pensamento extremamente sutil; de outra forma não se pode falar disso de maneira nenhuma, uma vez que ele não é nada além do que o verdadeiro Ser. Quem há para falar dele? Para quem? E como?</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Isso está bem explicado no Kaivalyam e no Viveka Chudamani*. Assim, embora no sono a consciência do Ser não é perdida, a ignorância do jiva (ego) não é afetada por isso. Para essa ignorância ser destruída, esse estado sutil da mente (vrittijnanam) é necessário; na luz do sol o algodão não queima, mas se o algodão for colocado sob uma lente, ele pega fogo e é consumido pelos raios do sol que passam através da lente. Da mesma forma, embora a consciência do Ser esteja presente em todos os momentos, ela não é hostil à ignorância. Se através da meditação o estado sutil do pensamento é obtido, a ignorância é destruída. Também no Viveka Chudamani está escrito: sukshmam paramatma tattvam na sthoola drishtya (o extremamente sutil Ser Supremo não pode ser visto pelo olho grosseiro) e esha jyotirasesha sakshi (este é o Ser - a luz e a testemunha de tudo). Esse estado mental sutil não é uma modificação da mente chamada de vritti. Porque os estados mentais são de dois tipos. Um é o estado natural e o outro é uma transformação nas formas dos objetos. O primeiro é a Verdade e o outro é de acordo com o agente (kartrutantra). Quando esse último morre, Djallé kataka renuvat (como pasta de amendoim dissolvida em água) o primeiro permanecerá. O meio para alcançar esse fim é a meditação. Embora ela seja iniciada com a tríade da distinção (o meditador, o objeto meditado e o processo de meditação), finalmente terminará na consciência pura (jnanam). A meditação precisa de esforço, já o jnanam é sem esforço. A meditação pode ser praticada ou não praticada ou pode ser mal feita, jnanam não é assim. A meditação é descrita como kartru-tantra (como sendo própria do meditador), jnanam é descrito como vastutantra (do próprio Supremo).</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: O que significa o Atma?</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: O Ser.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">P: Não é o amor por alguma coisa?</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">B: O desejo por felicidade (sukha prema) é uma prova da felicidade sempre presente do Ser. Caso contrário como poderia esse desejo surgir em você? Se a dor de cabeça fosse natural para os seres humanos ninguém tentaria se livrar dela. Mas toda a pessoa que tem uma dor de cabeça tenta se livrar dela, porque ela conheceu o tempo quando ela tinha nenhuma dor de cabeça. Ela deseja apenas o que é natural a ela. Assim também as pessoas desejam a felicidade porque a felicidade é natural para elas. Sendo natural, ela não é adquirida. As tentativas do homem só podem ser para se livrar da miséria. Se isso for feito o a felicidade e bem-aventurança sempre presentes serão sentidas. A felicidade primordial é obscurecida pelo não-ser que é sinônimo de não-felicidade ou miséria. Duhkha nasam = Suree prapti (a perda da infelicidade resulta no ganho da felicidade). Felicidade misturada com miséria é apenas miséria. Quando a miséria é eliminada, a felicidade sempre presente é dito ser adquirida. O prazer que termina em dor é miséria. As pessoas devem evitar tal prazer.</span></div>
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<span style="color: #f4cccc; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Os prazeres são de três tipos: priya, moda e pra-moda. Quando um objeto desejado está próximo à mão surge priya, quando se toma posse desse objeto surge moda, quando ele está sendo apreciado prevalece o pra-moda. A razão para o caráter prazeiroso desses estados é que um pensamento exclui todos os outros e então este único pensamento também se funde com o Ser. Esses estados são apreciados somente no Anandamaya Kosa (no invólucro da felicidade). Como regra, o Vijnanamaya kosa (o invólucro do intelecto) prevalece no estado desperto. No sono profundo todos os pensamentos desaparecem e o estado de obscurecimento é um estado de bem-aventurança, ali o corpo que prevalece é o Anandamaya. Esses são os invólucros e não o cerne que é interior a todos esses. Ele está além da vigília, do sono com sonhos e do sono profundo. Ele é a Realidade e consiste na verdadeira felicidade.</span></div>
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________________________________________</div>
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<br /></div>
</div>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-1421688836873842472011-07-30T14:52:00.000-07:002011-07-30T14:52:33.405-07:00Ramana Maharshi - Self-enquiry (Atma-Vichara)<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBZjZnQP3HcyYnd7YbDZmbkMORv7v_5FdGzzu9hh2i8iHuyafOao-BHb3BDbWA5dSGW1n3XwdS129mQe5-Yze6hFq8ank4vREdwjCfVG-iQetKM9aH0IrIRCvPyKGbOSghDQ5euol5bg/s320/RamanaMaha2.jpg" /></span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #eeeeee; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: large;">O primeiro pensamento a surgir na mente é o pensamento "eu". Todos os outros inumeráveis pensamentos surgem apenas depois do pensamento "eu" e têm nele sua origem. Em outras palavras, apenas depois do pronome de primeira pessoa “eu” surgir, é que os pronomes de segunda e terceira pessoa, “tu” e “ele”, ocorrem para a mente; estes não subsistem sem aquele.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;">Como todos os outros pensamentos só podem surgir depois do aparecimento do pensamento "eu", e como a mente nada mais é do que um conglomerado de pensamentos, é apenas voltando a atenção para o pensamento "eu", através da inquirição “Quem sou eu?”, que a mente será extinta. Além disso, o pensamento "eu", implícito na investigação “Quem sou eu?”, destruirá todos os outros pensamentos, como uma vareta que quando usada para avivar uma fogueira, é também consumida no final.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;">Você não precisa eliminar nenhum falso “eu”. Como pode o “eu” eliminar a si mesmo? Tudo o que você precisa fazer é encontrar a Fonte do “eu”, e permanecer lá. O seu esforço só pode levá-lo até esse ponto. A partir daí o Transcendental vai tomar conta de si mesmo. Você não pode fazer mais nada então. Nenhum esforço pode chegar até Ele.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;">O pensamento “eu” é como um fantasma que, apesar de ser impalpável, surge simultaneamente com o corpo, vive e desaparece junto com ele. A consciência “eu sou o corpo/este é meu corpo” é o falso eu. Abandone-a. Você pode fazer isso buscando a fonte do sentimento “eu”. O corpo não diz “eu sou”. É você que diz “eu sou o corpo”. Descubra o que é esse “eu”; busque sua fonte e ele desaparecerá.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px;"><br />
</span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-31131979546445672692011-07-02T21:03:00.000-07:002011-07-05T17:56:05.936-07:00O Prana do Prana<div style="text-align: center;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #bf9000; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZY_EKzcLuL1nqZ1i_c3FWKymJn09XpEFaZuuvDGoyJkDyOPkUKB48Q3yzz4PaWxTEFCq2d9Z7hctgjdOcSwerZIIR38ywBudwk6qDiaNC1G0pBN4Li5JOy3afAbnmQcqFtXZjcF-TRGw/s1600/Shri+Siddharameshwar+Mararaj.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZY_EKzcLuL1nqZ1i_c3FWKymJn09XpEFaZuuvDGoyJkDyOPkUKB48Q3yzz4PaWxTEFCq2d9Z7hctgjdOcSwerZIIR38ywBudwk6qDiaNC1G0pBN4Li5JOy3afAbnmQcqFtXZjcF-TRGw/s320/Shri+Siddharameshwar+Mararaj.JPG" width="236" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="color: #bf9000; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: x-small;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #bf9000; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: x-small;">Shri Siddharameshwar Maharaj</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #bf9000; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">(Contemporâneo de Ramana e Mestre de Nisargardatta)</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif;"></span></div><div style="color: #29303b; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><div style="color: #29303b; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 23px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">"Os aspirantes tinham feito anteriormente a seguinte objeção: Como poderia aquele que é sem forma se transformar naquilo que é móvel e imóvel? </span></em></span><br />
<div align="justify" class="western" style="color: #29303b; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</div><br />
<div align="justify" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">Anteriormente alguns de vocês tinham dúvidas de como <em>Brahman (Princípio Absoluto)</em> sem forma e sem atributos tornou-se a ilusão. Qual é o significado de "anteriormente"? Na verdade, o próprio tempo é uma ilusão. Devido a essa ilusão, sentimos que este é um dia ou um determinado mês. A luz e a escuridão sucedem uma a outra na terra. Os dias, meses, etc, são definidos por conveniência. Existem milhares ondas desse tipo que aparecem no Ser. O primeiro é o <em>Parabrahman</em> natural e a ilusão aparece sobre Ele. P<em>arabrahman</em> é livre e não faz nada, e no Seu pano de fundo aparece a ilusão inexistente. Na realidade, para <em>Parabrahman</em> é como se o mundo não existisse, Ele não sente o peso dele nunca. Da mesma forma, surge em nós um conceito e, porque o conceito é estabelecido, acreditamos ser verdadeiro.<br />
Um objeto visto em um sonho não é real, mas parece real. Similarmente ao nosso reflexo no espelho, <em>Maya</em> (a ilusão) parece ser verdade. Pratique o pensamento "tudo aparece no meu Ser." Se você fizer isso com sinceridade, você irá experimentar a Realidade. <em>Brahman</em> é a corporificação do Conhecimento. Os <em>Vedas</em> dizem que o Verdadeiro Conhecimento é <em>Brahman</em>. A grande afirmação de outro <em>Veda</em> é: "Eu sou <em>Brahman</em>”. Você se torna de acordo com como você se concebe.<br />
Você, o Ser, é o Rei e a Ilusão (<em>Maya</em>) é o seu servo. A Ilusão é devida à sua percepção. O rei experimenta de acordo com como ele imagina. Ilusão significa nossa idéia. A Ilusão limita uma pessoa de acordo com como são os conceitos dela. Alguém pode perguntar: se a ilusão não é verdade, porque é visível? A resposta é, tudo o que você vê é verdadeiro? Onde estão os objetos vistos em um sonho? Se você dispuser muitos espelhos em um só lugar, a mesma cena será visível em todos os espelhos. São todas verdadeiras? O Sábio não considera tudo como verdadeiro. Consequentemente, os <em>Vedas</em> dizem que tudo o que é visto é destrutível e será destruído. Tudo o que é visto são apenas as distorções da mente.</span></span></div><div align="justify" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;"><span style="font-size: 15px;"></span></span></div><div align="justify" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div align="justify" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></div><div align="center" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">__________________________________________________</span></span></div><div align="center" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">.</span></span></div><div align="center" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;"><span style="font-size: 15px;"></span></span></div><div align="center" class="western" lang="pt-PT" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;"><span style="font-size: 15px;"></span></span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">A natureza do Ser é sempre a Graça, na qual não há nunca doença alguma. O Ser está sempre seguro, nunca se quebra e nada entra nele. Todas as coisas materiais estão sujeitas a serem danificadas ou aumentadas. Quando você experimenta qualquer coisa material sendo danificada, você pensa que você é responsável por esse dano. O indivíduo imagina que ele mesmo sofreu o dano de alguma forma. O Ser não tem coisa alguma em Si. Não há nada nele que possa ser danificado ou que irá degradar. Ele não possui nenhuma sujeira, isso significa que nenhuma coisa material articula nele. É por isso que ele é chamado de limpo e como não há nenhuma sujeira, ele é indestrutível. A decadência é a qualidade da sujeira. Ela está fadada a decair e a ser destruída, retornando de volta para a terra. Entretanto, o Ser imaculado é indestrutível. Embora Ele esteja no corpo e nos órgãos dos sentidos, Ele não é afetado por eles. O Ser não tem nem nascimento e nem morte. Ele jamais é corrompido e não possui partes. Ele não é constituído de várias partes, não é a soma de partes. Se você deseja saber quem é Ele, esse Ser é Aquele que vive no seu corpo e que conhece o corpo.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">Quando dizemos que o conhecimento é temporário, queremos dizer que o conhecimento na mente é temporário. A fala chega ao fim mas a Consciência permanece. Se um homem não tivesse estado ciente de si mesmo ele jamais retornaria para casa quando tivesse saído para fazer algum trabalho. Os desejos pertencentes aos órgãos sensoriais eventualmente morrem, mas a natureza essencial do Conhecimento, a Consciência, permanece.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">A infância, a juventude, a velhice, etc. são estados do corpo. Essas são fases naturais de toda coisa material. Por meio da energia vital, ou o <em>Prana</em>, esses estados são entendidos quando eles vêm. Entretanto, o próprio <em>Prana</em> não se torna jovem ou velho. Sua qualidade de energia permanece a mesma. Uma vez que o <em>Prana</em> não tem mudança em seu estado, como pode o Ser que é o “<em>Prana</em> do <em>Prana</em>”, a “A Energia da Vida da energia vital”, ter esses estados?</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">Os ovos, a fermentação da combinação do calor com a umidade da placenta e as sementes, são as quatro fontes de criação de todos os seres. Em todos os seres o <em>Prana</em> funciona apenas através do Poder do Ser. Os estados como a infância, etc., não tem nenhum efeito sobre o <em>Prana</em>, então como podem afetar o Ser? O indivíduo, por meio de seu próprio conceito errôneo, se limita. Nos desejos há aprisionamento. Isso pode ser explicado da seguinte maneira: o que quer que você deseje está num certo lugar, se você deseja aquilo você deve ir lá onde isso está. Você tem de esperar lá até que consiga o que quer, e aquilo não pode ser levado embora de seu local, você tem que permanecer lá. Apenas ali você pode desfrutar do objeto ou usá-lo. Sendo que ele não pode ir conosco para onde vamos, temos de viver próximos do objeto porque estamos necessitados dele. Esse é o aprisionamento devido aos desejos. Se não quiser ficar aprisionado, você tem de abandonar os seus desejos. Apenas dessa forma você poderá viver livre. Onde há desejo há detenção, que significa ter uma residência, viver no mundo. O desejo implica em estar nas proximidades do objeto. Quando o desejo morre, a detenção se vai. Ao abandonar o desejo, a Liberação é certa. Entretanto, abrigar desejos é em si aprisionamento. Quando todos os desejos são abandonados para sempre o homem se torna a “Realidade”, enquanto que o indivíduo que tem todos os seus desejos prendendo-o apertado, descende em direção à destruição.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">O Ser é intocado por todas as qualidades ou modificações. Alguns dizem que no estado desperto, o Ser é limitado pelos limites desse estado. Entretanto, se esse fosse o caso, Ele não teria conhecimento do estado de sonhos e ficaria atado a um estado apenas. Ele teria continuado a comer apenas coisas doces ou apenas coisas amargas, mas Ele não é assim. Isso significa que Ele não é afetado, embora esteja no corpo. No estado de sonhos, Ele opera através da mente apenas, sem a ajuda do corpo físico e dos órgãos sensoriais. Quando Ele vai além do sonho, no sono profundo, Ele permanece sozinho sem nenhum revestimento ou corpo. Não há nenhuma ondulação de nenhum tipo. Você pode dizer: “Onde está o Ser? Não há nada ali”, mas esse não é realmente o caso. Quem é esse que pode dizer que estava dormindo gostoso? Quem é esse que responde ao chamado feito para ele pelo nome dado ao seu corpo? Isso não seria possível sem o Ser. Os estados de sono profundo e de vigília são apenas do corpo físico e não do Ser. Ele, sendo a testemunha de todos os três estados não pode ser “nada”. Ele é o Ser Supremo, <em>Paramatman</em>. Você pode perguntar como é que quando Ele acorda do sono, Ele se lembra novamente de todos os arredores do estado desperto. Escute atentamente a explicação: as “circunstancias circundantes” estão relacionadas ao intelecto ou ao cérebro e não ao Ser. Se o intelecto é transformado, toda a vida se torna irreal. Então não há aprisionamento ou liberdade de algo.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">A vida mundana existe porque você diz que sim. Você a concebe assim. Ela é real apenas por causa de seus conceitos. Se você dissesse: “Eu abandonei-a”, então a vida mundana, o aprisionamento, terminaria. Se você aumentá-la, ela aumenta e se você a destruir ela é destruída.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">A mente é a fonte da vida mundana bem como da vida espiritual. Ao ir dormir, você remove as vestimentas externas, quando você acorda você as coloca novamente. No sono profundo você não está ciente do corpo encobrindo o Ser. Quando você desperta, você vê e através de sua atenção você se lembra de tudo. Para aquele cuja ignorância e o egoismo se foram, tudo é somente <em>Brahman</em>, até mesmo o estado desperto. O indivíduo dissolve-se e torna-se <em>Paramatman</em>. Então não há desejo de nenhum tipo. Não há nenhuma comparação a ser utilizada. O significado de comparação nesse caso é no sentido de mostrar que o “Conhecimento da Natureza da Verdade” é parecido com alguma coisa. Não há nada igual a ele ou nada similar a ele que possa ser apresentado. Nem existe palavra que possa ser usada para descrever esse estado ou o seu significado de maneira plena e adequada. Não há nenhuma forma, objeto ou palavra que possam ser comparados a esse estado. Portanto, o estado é chamado de além de comparação, ou é dito que não há nenhuma comparação ou alegoria disponível que possa explicá-lo. Para “Ele” não há nenhuma outra coisa. O mundo inteiro é apenas <em>Parabrahman</em> ou <em>Paramatman</em>.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">Quando o Conhecimento do Ser está evidente, há somente a própria felicidade, feliz por existir. A própria Graça revela-se na Graça. Aquele que for um devoto abnegado terá essa experiência quando a Ilusão for descartada. É por isso que a devoção deveria ser contínua. Não deveríamos nunca esquecer do nos devotar. Não deveria haver Esquecimento. Quando algum outro objeto ou realização se torna atrativo para o indivíduo e ele pensa sobre esse objeto, ele esquece sua Devoção a Deus. Portanto, os Santos insistem na devoção incessante. Quando o devoto descarta o desejo por dinheiro, filhos, riquezas materiais e fama na sociedade e dedica-se totalmente à Devoção a Deus, a sujeira na Consciência é removida e ela se torna unida a Deus, residindo em sua Verdadeira Natureza. Quando o Amor e a Devoção por Deus aumentam, os ditos dos <em>Vedas</em> são subservientes ao Devoto. “Aquilo” que os <em>Vedas</em> declararam ser a mais Elevada Verdade, é proferido por ele muito naturalmente. É então que a Existência é experimentada como “Um Todo Completo”. Essa é a Devoção do mais alto grau. Essa devoção liberta a todos, incluindo as mulheres, os homens, os mais baixos e os Sacerdotes, sem nenhuma discriminação. Entretanto, se a mente não estiver pura, não haverá a luz do Ser. Aquele que possui a Devoção imparcial atinge a Realidade. O véu sobre seus olhos desaparece. O Sol e uma multidão de coisas são vistos de imediato. Quando a pessoa abandona todo o orgulho e a mente torna-se livre de dúvidas, tudo é visto como <em>Brahman</em>.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">O Rei Janaka perguntou: “Após a Realização, como a pessoa vai desempenhar suas tarefas? E como o aprisionamento das ações, ou o <em>karma</em>, é quebrado? Como ficarmos livres de todas as máculas, mesmo quando fazemos nossas tarefas? Através de qual remédio as amarras do <em>karma</em> são rompidas ou afrouxadas? Como podemos atingir o estado de inação, apesar de realizar ações, e como podemos encontrar o Ser Supremo, Deus? Por favor, diga por que o Sábio Sanaka e outros não deram respostas às perguntas ?”</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;">O Sábio Awirhotra Narayana disse naquela ocasião: “o problema da ação, da ação errada e da não-ação não é um problema ordinário. Ação está na raiz do <em>Veda</em> e o <em>Veda</em> é <em>Narayana</em> (Deus) apenas. É nesse ponto que os <em>Vedas</em> silenciam-se. Ação, não-ação e ação errada são de certa forma todas a mesma coisa. Como no caso do açúcar, onde você tem o açúcar refinado, o branco e o mascavo, o “açúcar” é o mesmo. Similarmente, a ação é “Uma”, ainda assim aquele que é atraído para a ação encontra várias diferenças. Na ação a não-ação é inerente. Na ação errada, novamente estão inerentes a ação e a não-ação. Se alguma ação é iniciada, ela é chamada de ação ou <em>karma</em>. Isso quer dizer ação do ponto de partida. Ela é chamada ou de boa ou de má, isso é chamado <em>Vikarma</em>. Deixar as ações para trás é chamado de não-ação, <em>Akarma</em>, que significa que é como se a ação não tivesse acontecido. Aquele que sabe que o não-fazedor é o verdadeiro fazedor, tornou-se um Sábio. Ele atingiu o “estado de ausência de ação”. Ó Rei, se você perceber que o autor e aquele que causa a ação são apenas “Um” neste corpo, então você será “Sem ação”. Aquele que é o fazedor no início da ação é ele mesmo o recebedor dos resultados. Apenas através da Bênção do <em>Sadguru</em>, o estado de liberdade das ações é alcançado. Existem muitas ações surgindo de uma ação e elas são chamadas de boas e más ações. Entretanto, através dos ensinamentos do <em>Sadguru</em>, todas as ações (<em>karmas</em>) são cortadas. O canto da ação é assim.</span></div><div align="justify" class="western" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #fce5cd;"><em>Paramatman</em> é, em todos os momenetos, sem nenhuma perturbação e sem impedimentos. Ele é permanentemente indestrutível e perfeitamente limpo. Esteja certo de que você é “Isso”.</span></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; font-size: 15px;"></span><br />
<div align="justify" class="western" style="color: #29303b; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><br />
</div>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-48111378343414510212011-05-17T19:52:00.000-07:002011-05-17T19:52:16.026-07:00Maya - A criadora da ilusão.<div style="text-align: center;"><br />
</div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-DUmHYSUWwKQqYVmmKSEckuz1Bhd3MIn3ZT2LLd8wVrEvstE-ZpZKF5IGURO2-2AdJKeDhvtnksyCMPZU3iOxm66R6xqDgq8qWAEnsMGbOl0aEU-fti25qEoL8nDdDo9pJQQoQJ5tvE/s200/coverphotov1n1and2meherabad_1941.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="194" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f6b26b;">Meher Baba</span></td></tr>
</tbody></table><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;"><em>Falsos Valores</em></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;"><br />
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;">Todo mundo quer conhecer e perceber a Verdade, mas a Verdade não pode ser conhecida e compreendida como Verdade a menos que a ignorância seja conhecida e compreendida como sendo ignorância. Daí surge a importância da compreensão de Maya, ou o princípio da lgnorância. As pessoas lêem e ouvem muito sobre Maya, mas poucos entendem o que ela realmente é. Não basta ter uma compreensão superficial de Maya, é necessário que Maya seja entendida como ela é, na sua realidade. Entender Maya, ou o princípio da Ignorância, é saber a metade da Verdade do universo. A ignorância em todas as suas formas deve desaparecer de modo que a alma possa se estabelecer no estado de Autoconhecimento.</span></span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;"> </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 23px;">Por isso, é imperativamente necessário que a humanidade saiba o que é falso, que reconheça o que é falso para se livrar do falso ao saber que ele é falso. Qual é a natureza essencial da falsidade? Se o verdadeiro é conhecido como sendo verdadeiro ou se o falso é conhecido como sendo falso, não há falsidade, apenas uma forma de conhecimento. A falsidade consiste em tomar o verdadeiro como sendo falso ou o falso como sendo verdadeiro, isto é, ao considerar que algo é diferente do que realmente é em si mesmo. A falsidade é um erro no julgamento da natureza das coisas. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 23px;">De um modo geral, existem dois tipos de conhecimento: os julgamentos puramente intelectuais sobre os fatos da existência, e os julgamentos de valor, que implicam na apreciação do valor ou da importância das coisas. Os julgamentos puramente intelectuais ou as crenças derivam sua importância do fato de estarem relacionados com valores de alguma forma. Divorciados de valores, têm muito pouca importância em si mesmos. Por exemplo, ninguém tem muito interesse em contar exatamente o número de folhas de uma determinada árvore, apesar de que do ponto de vista puramente teórico tal informação seria uma forma de conhecimento. Tal informação ou conhecimento é tratado como insignificante porque não está vitalmente ligado a outros valores. O conhecimento intelectual torna-se importante quando permite ao homem perceber certos valores, dando-lhe o controle sobre os meios para sua realização ou quando ele entra na própria avaliação como um importante fator, modificando ou afetando de alguma outra forma os valores aceitos.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 23px;">Assim como existem dois tipos de julgamento, há dois tipos de falsidade: os erros em aceitar como fatos coisas que não são fatos e erros de avaliação e valorização. Os erros de avaliação podem ser cometidos nos seguintes aspectos: (1) ao tomar como importante o que não é importante, (2) ao tomar como sem importância o que é importante, ou (3) ao dar uma importância a uma coisa diferente da importância que ela realmente tem. Todas essas falsidades são criações de Maya. Embora Maya inclua todas as falsidades do ponto de vista espiritual, há algumas falsidades que contam e algumas falsidades que não contam muito. Se uma pessoa considera um trono ser maior do que ele é, seria uma falsidade, mas isso não importa muito. Por outro lado, se uma pessoa considera o trono como sendo tudo e como o objetivo de sua vida, essa seria uma falsidade que afetaria substancialmente o curso e o significado de sua vida. Em geral, os erros de valorização são muito mais eficazes em desencaminhar, perverter e limitar a vida do que os erros nos julgamentos puramente intelectuais sobre certos fatos objetivos.<br />
Os erros na valorização surgem devido à influência de vontades e desejos subjetivos. Os valores verdadeiros são valores que pertencem às coisas em seu próprio direito. Eles são intrínsecos e por serem intrínsecos são absolutos e permanentes e não são passíveis de mudança de tempos em tempos ou de pessoa para pessoa. Falsos valores são derivados de desejos ou vontades. Eles são dependentes de fatores subjetivos e sendo assim dependentes, são relativos e impermanentes, podendo sofrer alterações ao longo do tempo e de pessoa para pessoa.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 23px;">Por exemplo, um indivíduo que está com muita sede e está em um deserto como o Saara pensa que nada é mais precioso do que a água, enquanto alguém que tem em mãos uma abundância de água e que não está com muita sede não dá a mesma importância a ela. Da mesma forma, uma pessoa que está com fome, considera a comida muito importante, mas o indivíduo que teve um jantar completo nem sequer pensa em comida até que esteja com fome novamente. A mesma coisa aplica-se a outros desejos e anseios que projetam valores imaginários e relativos para os objetos que satisfarão esses desejos e anseios.<br />
O valor dos objetos dos sentidos é grande ou pequeno de acordo com a intensidade ou a urgência com que são desejados. Se esses desejos e anseios aumentam, os objetos correspondentes assumem maior importância. Se sua intensidade ou urgência diminui, os objetos também perdem muito de sua importância. Se os desejos e anseios aparecem intermitentemente, eles retêm seu possível valor quando os desejos e anseios estão latentes e seu valor real quando eles se manifestam. Esses são todos os falsos valores, pois não são inerentes aos próprios objetos. Quando, à luz do verdadeiro conhecimento, todos os desejos e anseios desaparecem completamente, os objetos trajados com importância através da operação desses desejos e anseios perdem imediatamente toda sua importância emprestada e parecem sem sentido.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 15px; line-height: 23px;">Assim como uma moeda que não esteja em uso corrente é tratada como sem valor, embora tenha uma espécie de existência, os objetos dos desejos e anseios, quando vistos em sua vacuidade são tratados como falsos, ainda que esses objetos possam continuar a ter algum tipo de reconhecimento. Eles todos existem e podem ser conhecidos e vistos, mas já não significam a mesma coisa. Eles sustentam a falsa promessa de satisfação de uma imaginação pervertida pela luxúria e pelos desejos; ainda assim, para uma percepção tranquila e constante, são vistos como sem importância alguma quando considerados como separados da alma.<br />
Quando um ente querido morre, há tristeza e solidão, mas essa sensação de perda está enraizada no apego à forma, independentemente da alma. É a forma que desapareceu e não a alma. A alma não está morta; em sua verdadeira natureza ela nem mesmo foi embora, pois ela está em toda parte. No entanto, através de apego ao corpo, a forma era considerada importante. Todos os anseios, desejos, emoções e pensamentos estavam centradas sobre a forma, e quando, a forma desaparece através da morte, existe um vácuo, que se expressa através de falta do falecido.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;">Se a forma como tal não tivesse sido sobrecarregada com falsa importância, não haveria tristeza em perder a pessoa que faleceu. O sentimento de solidão, a memória persistente da pessoa amada, o anseio de que ele ou ela devesse ainda estar presente, as lágrimas de luto e os suspiros de separação, devem-se todos à valorização falsa, ao trabalho de Maya. Quando uma coisa sem importância é considerada importante, temos uma manifestação principal do trabalho de Maya. Do ponto de vista espiritual, é uma forma de ignorância.<br />
Por outro lado, o trabalho de Maya também se expressa ao fazer uma coisa importante parecer banal. Na realidade, a única coisa que tem importância é Deus, mas muito poucas pessoas estão realmente interessadas em Deus por Si mesmo. Se por acaso a pessoa mundana se volta para Deus, é principalmente para seus próprios fins egoístas e mundanos. Eles buscam a satisfação de seus próprios desejos, esperanças e até mesmo vinganças através da intervenção do Deus de sua imaginação. Eles não buscam a Deus como a Verdade. Eles anseiam por todas as coisas, exceto a única Verdade, a qual consideram como sem importância. Novamente isso é a cegueira da visão causada pelo trabalho de Maya. As pessoas buscam sua felicidade em tudo, exceto em Deus, o qual é a única fonte inesgotável de alegria permanente.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;">O trabalho de Maya também expressa-se ao fazer a mente dar uma importância para algo diferente da importância que aquilo realmente tem. Isso acontece quando os rituais, cerimônias e outras práticas religiosas externas são considerados como fins em si mesmos. Eles têm seu próprio valor como meios para um fim, como veículos da vida, como meios de expressão, mas, tão logo assumem créditos a seu próprio favor, está recebendo uma importância diferente daquela que lhes pertence. Quando são considerados importantes em si mesmos, eles limitam a vida ao invés de servir o propósito de expressá-la. Quando é permitido que o inessencial predomine sobre o essencial, dando-lhe importância errada, tem-se a terceira forma principal de ignorância relativa a avaliação. Este novamente é o trabalho de Maya.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span><br />
<br />
<div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Falsas Crenças</span></em></span></div><div align="justify" style="margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em;">As algemas que mantêm a alma em um cativeiro espiritual, consistem principalmente de valores errados ou falsidades referentes à valorização. Algumas falsidades relacionadas a crenças erradas, também desempenham um papel importante no processo de manter a alma em cativeiro espiritual. Falsas crenças implementam falsos valores, e estes, por sua vez, reúnem força dos falsos valores nos quais a alma baseou-se. Todas as falsas crenças assim como os falsos valores são </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 22px;">flagrantemente</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em;"> criações de Maya, e eles são usados por Maya para manter a alma em suas garras, ainda na ignorância.</span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;">Maya se torna irresistível ao apossar-se da própria sede do conhecimento, que é o intelecto humano. Sobrepujar Maya é difícil, porque, com o intelecto sob o seu domínio, Maya cria barreiras e sustenta falsas crenças e ilusões. Ela cria barreiras para a realização da Verdade através de tentativas persistentes de sustentar e justificar as crenças errôneas. O intelecto que funciona em liberdade prepara o caminho para a Verdade, mas o intelecto que é um joguete nas mãos de Maya cria obstáculos para a verdadeira compreensão.</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;">As falsas crenças criadas por Maya são tão profundamente enraizadas e fortes que parecem ser auto-evidentes. Elas assumem a feição de verdades autênticas e são aceitas sem questionamento. Por exemplo, uma pessoa acredita que ela é seu corpo físico. Normalmente, nunca lhe ocorre que ela pode ser algo diferente de seu corpo. A identificação com o corpo físico é assumida por ela instintivamente, sem exigência de uma prova, e ela mantém a crença mais fortemente ainda porque ela é independente de uma prova racional.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A vida de um indivíduo é centrada em torno do corpo físico e seus desejos. Abandonar a crença de que ele é o corpo físico envolve o abandono de todos os desejos relacionados com o corpo físico e os falsos valores que eles implicam. A crença de que ele é seu corpo físico é propícia aos desejos físicos e apegos, mas a crença de que ele é algo diferente do seu corpo físico é contrária aos desejos e apegos aceitos. Portanto, a crença de que o indivíduo é o seu corpo físico torna-se natural. É uma crença fácil de manter e difícil de se desenraizar. Por outro lado, a crença de que ele é algo diferente de seu corpo físico parece exigir uma prova convincente. É difícil de segurar e fácil de resistir. Igualmente, quando a mente não está sobrecarregada com todos os desejos e apegos físicos, a crença de que ele é seu corpo físico é vista como falsa e a crença de que ele é algo diferente de seu corpo é vista como verdade.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Mesmo quando uma pessoa consegue deixar cair a falsa crença de que ela é o corpo físico, ela continua a ser uma vítima da falsa crença de que ela é o seu corpo sutil. Sua vida é, então, centrada em torno do corpo sutil e seus desejos. Abandonar a crença de que ela é o corpo sutil envolve o abandono de todos os desejos relacionados com o corpo sutil e os falsos valores que eles implicam. Portanto, a crença de que ela é seu corpo sutil agora torna-se natural para ela, e a crença de que ela é algo diferente de seu corpo sutil parece exigir uma prova convincente. Mas quando a mente não está sobrecarregada com todos os desejos e apegos referentes ao corpo sutil, a pessoa abandona a falsa crença de que ela é seu corpo sutil, tão facilmente como abandonou a falsa crença de que ela era o seu corpo físico.<br />
No entanto, esse não é o fim das falsas crenças. Mesmo quando uma pessoa abandona a falsa crença de que ela é seu corpo sutil, ela alimenta a crença ilusória de que ela é o seu corpo mental. A pessoa alimenta essa crença falsa, porque a aprecia. Ao longo de sua longa vida como uma alma individual, ela se agarrou com carinho à falsa idéia de sua existência separada. Todos os seus pensamentos, emoções e atividades têm repetidamente assumido e confirmado somente uma afirmação, ou seja, a existência do "eu" separado. Abandonar a falsa crença de que ela é a mente-ego do corpo mental é entregar tudo o que parecia constituir sua própria existência.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Para abandonar a falsa crença de que ela é o seu corpo físico ou o sutil, é necessário abandonar vários desejos e apegos. É um abandono de algo que a pessoa teve durante muito tempo. Ao abandonar a falsa crença de que ele é a sua mente-ego, o indivíduo é chamado a entregar a própria essência do que ele pensava ser ele mesmo. Apagar esse último vestígio da falsidade é, portanto, a coisa mais difícil. Mas essa última falsidade não é mais duradoura do que as falsidades anteriores que pareciam ser certezas incontestáveis. Ela também tem o seu término e é removida quando a alma renuncia seu desejo por uma existência separada.<br />
Quando a alma se conhece como sendo diferente dos corpos grosseiro, sutil e mental, ela se conhece como sendo infinita. Como a Alma infinita, ela não faz nada, ela simplesmente É. Quando a mente é adicionada à alma individualizada, ela parece pensar. Quando o corpo sutil é adicionado à alma com a mente, ela parece desejar. Quando o corpo grosseiro é adicionado à eles, a alma parece estar envolvida em ações. A crença de que a alma está fazendo algo é uma crença falsa. Por exemplo, um indivíduo acredita que ele está sentado na cadeira, mas na verdade é o corpo que está sentado na cadeira. A crença de que a alma está sentada na cadeira é devida à identificação com o corpo físico. Da mesma forma, uma pessoa acredita que está pensando, mas na verdade é a mente que está pensando. A crença de que a alma está pensando é devida à identificação com a mente. É a mente que pensa e é o corpo que se senta. A alma não está envolvida nem no pensar, nem em quaisquer outras ações físicas.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Claro que não é simplesmente a mente ou o mero corpo que realizam o pensar ou outras ações físicas, pois a mera mente e o mero corpo não existem. Eles existem como ilusões da alma individualizada, e é quando a alma falsamente se identifica com eles que o pensar ou a realização das coisas ocorre. A alma e o corpo mental, sutil e grosseiro tomados em conjunto, constituem o agente das ações, ou o "eu" limitado, mas a alma em sua verdadeira natureza não é responsável nem pelos pensamentos, nem pelos desejos, nem pelas ações. A ilusão de que a alma é a mente ou os corpos e a ilusão de que a alma é o agente do pensar, do desejar, ou das ações são criadas por Maya, a qual é a Ilusão e o princípio da Ignorância.<br />
Da mesma forma, a crença de que a alma experimenta os prazeres e as dores da vida ou de que esteja passando pelos opostos da experiência também é falsa. A alma está além dos opostos da experiência, mas não se conhece como tal. E dessa forma ela assume as experiências que são características dos opostos devido à identificação com a mente e os corpos sutil e grosseiro. A alma que se confunde com a mente e o corpo torna-se destinatária de dores e prazeres. Assim, todos os prazeres e as dores aos quais a pessoa está sujeita estão enraizados na ignorância.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Quando um indivíduo pensa que ele é a pessoa mais infeliz do mundo, ele está adotando uma ilusão que sugiu por causa da ignorância, ou de Maya. Ele não é realmente infeliz, mas imagina que é infeliz porque se identifica com a mente e os corpos. Claro que não é a mente por si só, ou os corpos por si só que podem ter alguma experiência dos opostos. É a alma, a mente e os corpos tomados juntos que se tornaram o sujeito da experiência dual; mas a alma, em sua verdadeira natureza, está além dos opostos da experiência.<br />
Assim, é a mente e os corpos em conjunto que constituem o agente das atividades e o sujeito das experiências duais. No entanto, eles não assumem esse papel duplo por seu direito próprio, mas somente quando eles são tomados juntamente com a alma. É a mente e os corpos que estão sendo animados que, juntos, tornam-se o agente de atividades ou o sujeito da experiência dual. O processo de vivificação pela alma se baseia na ignorância, pois a alma em sua verdadeira natureza é eternamente sem qualidades, sem modificações e ilimitada. Ela parece ser qualificada, modificada e limitada por causa da ignorância, ou do trabalho de Maya.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><em>Transcendendo as falsidades de Maya</em></span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
Inúmeras são as falsidades que uma pessoa guiada por Maya abraça no torpor da ignorância; e desde o início, as falsidades carregam dentro de si sua própria insuficiência e falência. Cedo ou tarde elas são conhecidas como mentiras. Isso leva a pessoa à pergunta: Como discernir a falsidade como falsidade? Não há nenhuma saída da falsidade, exceto ao conhecê-la como falsa, mas esse conhecimento da falsidade como falsidade nunca chegaria a menos que estivesse de alguma forma latente na própria falsidade, desde o início.<br />
A aceitação da falsidade é sempre um acordo forçado. Mesmo nas profundezas da ignorância, a alma oferece algum tipo de desafio para a falsidade. Não importa o quão fraca e desarticulada pareça estar em seus estágios iniciais, é o início daquela busca da Verdade que finalmente aniquila toda a falsidade e toda a ignorância. Na aceitação de uma falsidade há uma inquietação crescente, uma profunda desconfiança e um medo vago. Por exemplo, quando um indivíduo considera a si mesmo e os outros serem idênticos com o corpo grosseiro, ele não consegue reconciliar-se totalmente a essa crença. Ao abraçar essa falsa crença há o medo da morte e o medo de perder os outros. Se uma pessoa depende somente da posse de formas para sua felicidade, ela sabe em seu coração que está construindo seus castelos na areia movediça, sabe que este certamente não é o caminho para a felicidade permanente, que o apoio ao qual ela tão desesperadamente se apega pode a qualquer dia desaparecer. Por isso, ela está profundamente desconfiada de suas bases.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O indivíduo está inquietamente consciente de sua própria insegurança. Ele sabe que algo está errado em algum lugar e que ele está contando com falsas esperanças. A falsidade é traiçoeiramente desconfiável. Ele simplesmente não pode-se dar ao luxo de abraçá-la para sempre. Ele poderia muito bem colocar uma cobra venenosa em torno de seu pescoço ou ir dormir no topo de um vulcão que está apenas temporariamente inativo. A falsidade traz a marca de ser incompleta e insatisfatória, temporária e provisória. Ela aponta para algo mais. Para a pessoa ela parece estar escondendo algo maior e mais verdadeiro do que aquilo que ela parece ser. A falsidade trai a si mesma e ao fezer isso leva a pessoa a conhecer a verdade.<br />
As falsidades são de dois tipos: aquelas que surgem devido ao pensamento irregular e desconexo, e aquelas que surgem devido ao pensamento viciado. As falsidades que surgem devido ao pensamento irregular são menos prejudiciais do que aquelas que surgem do pensamento viciado. As falsidades de natureza puramente intelectual surgem por causa de algum erro na utilização do intelecto. Enquanto que falsidades que são importantes do ponto de vista espiritual surgem por causa do vício do intelecto, através da operação dos desejos irracionais que cegam.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A diferença entre esses dois tipos de falsidade pode ser interposta por uma analogia fisiológica. Alguns distúrbios dos órgãos vitais do corpo são funcionais e alguns são estruturais. Doenças funcionais surgem por causa de alguma irregularidade no funcionamento de um órgão vital. Nesses casos não há nada de muito errado com a estrutura do órgão vital. Ele apenas tornou-se lento ou irregular e precisa apenas de um pequeno estímulo ou correção a fim de funcionar corretamente. Nos distúrbios estruturais, a doença passa a existir por causa do desenvolvimento de alguma deformidade na estrutura ou na constituição do órgão vital. Nesses casos, o distúrbio do órgão vital é de natureza muito mais grave. Ele tornou-se danificado ou ineficaz devido a algum fator concreto que afetou a própria constituição do órgão. Ambos os tipos de doenças podem ser corrigidas, mas é muito mais fácil a correção de problemas meramente funcionais do que corrigir os estruturais.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">As falsidades que surgem devido a alguma irregularidade na utilização do intelecto são como os distúrbios funcionais e as falsidades surgidas deveido ao vício do intelecto são como os disturbios estruturais. Assim como os distúrbios funcionais são mais fáceis de corrigir do que os estruturais, as falsidades decorrentes de irregularidades na aplicação do intelecto são mais fáceis de corrigir do que aquelas que surgem devido ao vício do intelecto. A fim de corrigir uma doença funcional de um órgão vital, tudo o que é necessário é dar-lhe uma melhor modulação e mais força. Se há uma doença estrutural, muitas vezes é necessário realizar uma operação. Da mesma forma, se as falsidades surgem devido a alguns erros na aplicação do intelecto, tudo que é necessário é mais cuidado na aplicação do intelecto. Mas se as falsidades surgem devido ao vício do intelecto, é necessário purificar o intelecto. Isso exige o doloroso processo de remoção daqueles desejos e apegos que são responsáveis por viciar o intelecto.</span></span></span></div><div align="justify" style="margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;">As falsidades do pensamento viciado provêm de erros na avaliação inicial. Surgem como um subproduto da atividade intelectual, que consiste na busca de determinados valores aceitos. Eles entram em existência como uma parte da racionalização e da justificação dos valores aceitos e devem seu domínio sobre a mente humana à seu aparente suporte dos valores aceitos. Se eles não afetassem os valores humanos ou a sua realização, passariam imediatamente para a insignificância e perderiam seu controle sobre a mente. Quando as falsas crenças derivam seu ser e vitalidade dos desejos profundamente enraizados, elas são alimentadas por falsas buscas. Se o erro nas falsas crenças é puramente intelectual, é fácil de ser corrigido. Mas as falsas crenças que são alimentadas por falsas buscas são as fortalezas de Maya. Elas envolvem muito mais do que o erro intelectual e não são diminuídas através de meras afirmações contrárias de natureza puramente intelectual.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 23px;">A eliminação de desejos e apegos que viciam o pensamento não é realizada exclusivamente pelo mero intelecto. Isso requer esforço correto e ação correta. Não é através de especulações irresolutas, mas sim através da execução de coisas que as verdades espirituais devem ser descobertas. A ação honesta é uma ação preliminar à eliminação das falsidades espirituais. A percepção das verdades espirituais exige não apenas pensamentos intensos e furiosos, mas pensamento claro e a verdadeira clareza de pensamento é fruto de uma mente pura e tranquila.</span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;">Não até o desaparecimento do último vestígio da falsidade criada por Maya, Deus é conhecido como a Verdade. Somente quando Maya é completamente superada que surge o conhecimento supremo de que Deus é a única Verdade. Só Deus é real. Tudo o que não é Deus, tudo o que é impermanente e finito, tudo o que parece existir dentro do domínio da dualidade, é falso. Deus é uma Realidade infinita una. Todas as divisões que são concebidas dentro desta realidade são falsamente concebidas, pois elas não existem de fato.</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;">Quando Deus é considerado divisível, isso é devido a Maya. O variado mundo da multiplicidade não implica no fracionamento de Deus em várias partes diferentes. Existem diferentes mentes-ego, diferentes corpos, diferentes formas, mas uma só alma. Quando a Alma una (Deus) assume diversas mentes-ego e corpos, há diferentes almas individualizadas, porém, isso não introduz nenhuma multiplicidade dentro da própria Alma una. A Alma é e permanece sempre indivisível. A Alma única indivisível é a base das diferentes mentes-ego e dos diferentes corpos, que produzem os pensamentos e as ações de vários tipos e que passam por inúmeros tipos de experiências duais. Mas a Alma é indivisível e permanece sempre além de todo pensamento e ação e além de toda experiência dual.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">As diferentes opiniões ou diferentes maneiras de pensar, não introduzem multiplicidade dentro da Alma indivisível pela simples razão de que não existem opiniões ou quaisquer formas de pensar dentro da alma. Toda a atividade do pensamento e as conclusões extraídas deles estão dentro da mente-ego, que é finita. A alma individualizada como Alma não pensa, é apenas a mente-ego que pensa. O pensamento e o conhecimento que vem através do pensamento são possíveis no estado de conhecimento imperfeito e incompleto pertencente à mente-ego finita. Na própria alma individual não há nem pensamento, nem o conhecimento que vem através do pensamento.<br />
A alma individualizada como Alma é o pensamento infinito e a infinita inteligência, não há divisão entre o pensador e o pensamento e as conclusões do pensamento, nem a dualidade do sujeito e do objeto. Somente a mente-ego com o pano de fundo da alma pode se tornar o pensador. A alma individual como Alma, a qual é pensamento infinito e inteligência infinita, não pensa ou tem qualquer atividade do intelecto. O intelecto com o seu pensamento limitado surge apenas com a mente-ego finita. Na completude e suficiência da inteligência infinita, que é Alma una, não há necessidade para o intelecto ou suas atividades.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Com a queda do último vestígio das falsidades criadas por Maya, a alma individual não só conhece a sua realidade como sendo diferente do corpo grosseiro, do sutil, ou do mental, mas conhece a si mesma como sendo Deus, que é a única Realidade. Neste estado a alma sabe que a mente, o corpo sutil e o corpo físico eram todos igualmente criações de sua própria imaginação, e que na realidade nunca existiram. Ela sabe que por ignorância ela concebeu-se como sendo a mente ou o corpo sutil ou corpo físico. A alma individual sabe também que, em certo sentido, ela tornou-se a mente, o corpo sutil e o corpo grosseiro e então indentificou-se com todas essas ilusões auto-criadas.</span></span></span></div><div align="justify" style="font-size: 15px; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"></span></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><em><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Deus e Maya </span></em></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Deus é infinito porque Ele está acima dos opostos limitantes da dualidade. Ele está acima dos aspectos limitados de bom e mau, grande e pequeno, certo e errado, virtude e vício, felicidade e miséria; por isso Ele é infinito. Se Deus fosse bom e não mau ou mau em vez de bom, ou se Ele fosse pequeno e não grande ou grande em vez de pequeno, ou se Ele estivesse certo e não errado ou errado em vez de certo, ou se Ele fosse virtuoso ao invés do malvado ou malvado e não virtuoso, ou se Ele fosse feliz e não infeliz ou infeliz ao invés de feliz, - Ele seria finito e não infinito. Somente por estar acima da dualidade Deus é infinito.<br />
O que quer que seja infinito transcende a dualidade, não pode ser uma parte da dualidade. Aquilo que é verdadeiramente infinito não pode ser a parte dual do finito. Se o infinito é considerado existir lado a lado com o finito ele já não é infinito, pois torna-se então a segunda parte da dualidade. Deus, que é infinito, não pode descender na dualidade. Assim, a aparente existência da dualidade, como o Deus infinito e o mundo finito, é ilusória. Só Deus é real, Ele é infinito, um sem um segundo. A existência do finito é apenas aparente, é falsa, não é real.</span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Como o falso mundo das coisas finitas veio a existir? Por que ele existe? Ele é criado por Maya, ou o princípio da ignorância. Maya não é ilusão, é a criadora da Ilusão. Maya não é falsa, é aquilo que é criado por Maya que dá falsas impressões. Maya não é irreal, ela é o que faz com que o real pareça irreal e o irreal pareça real. Maya não é dualidade, é o que provoca a dualidade.<br />
Para efeitos de explicação intelectual, no entanto, Maya deve ser encarada como sendo infinita. Ela cria a ilusão de finitude, ainda assim não é em si finita. Todas as ilusões criadas por Maya são finitas e todo o universo da dualidade, que parece existir devido a Maya, também é finito. O universo pode parecer conter inúmeras coisas, mas isso não significa que seja infinito. As estrelas podem ser inúmeras, há um número enorme, mas o conjunto total de estrelas é, contudo, finito. O espaço e o tempo podem parecer infinitamente divisíveis, mas, no entanto, são finitos. Tudo o que é finito e limitado pertence ao mundo da ilusão, embora o princípio que causa esta ilusão das coisas finitas deve, em certo sentido, ser considerado como não sendo uma ilusão.</span></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Maya não pode ser considerada como sendo finita. A coisa torna-se finita ao ser limitada pelo espaço e pelo tempo. Maya não existe no espaço e não pode ser limitada por ele. Maya não pode ser limitada no espaço porque o espaço é em si a criação de Maya. O espaço, com tudo o que ele contém, é uma ilusão e é dependente de Maya. Maya, no entanto, não é de forma nenhuma dependente do espaço. Por isso, não pode ser finita devido a nenhuma limitação de espaço. Maya também não pode ser finita por causa de nenhuma das limitações do tempo. Embora Maya chegue ao fim no estado de superconsciência, não precisa ser considerada finita por esse motivo. Maya não pode ter um começo nem um fim no tempo, porque o próprio tempo é uma criação de Maya. Qualquer visão que torne Maya um acontecimento que tem lugar em algum tempo e desaparece depois de algum tempo coloca Maya no tempo e não o tempo em Maya. O tempo está em Maya; Maya não está no tempo. O tempo, bem como todos os acontecimentos no tempo, são a criação de Maya. Maya não é de forma alguma limitada pelo tempo. O tempo chega à existência por causa de Maya e desaparece quando Maya desaparece. Deus é a Realidade atemporal, portanto, a realização de Deus e o desaparecimento de Maya, é um ato atemporal.</span></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Maya também não pode ser considerada finita por quaisquer outras razões. Se fosse finita, seria uma ilusão e sendo uma ilusão, não teria nenhuma potência para criar outras ilusões. Assim, Maya é melhor considerada como sendo real e infinita, da mesma forma que Deus é geralmente considerado como sendo real e infinito. Entre todas as explicações intelectuais possíveis, a explicação de que Maya, assim como Deus, é real e infinita é mais aceitável para o intelecto do homem. No entanto, Maya não pode ser realmente verdadeira. Onde há dualidade, há finitude em ambos os lados. Uma coisa limita a outra. Não pode haver dois infinitos reais. Pode haver duas entidades enormes, mas não pode haver duas entidades infinitas. Se tivéssemos a dualidade de Deus e Maya e se ambos fossem considerados como existências coordenadas, então, a realidade infinita de Deus poderia ser considerada como a segunda parte de uma dualidade. Portanto, a explicação intelectual de que Maya é real não tem o selo do conhecimento final, embora seja a explicação mais plausível.</span></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Há dificuldades em considerar Maya como ilusória e também como real em última análise. Assim, todas as tentativas do intelecto limitado para entender Maya levam a um impasse. Por um lado, se Maya é considerada como finita, ela própria torna-se ilusória e então não pode dar conta do mundo ilusório das coisas finitas. Assim, Maya tem de ser considerada real e infinita. Por outro lado, se Maya é considerada como sendo essencialmente real, Maya se torna uma segunda parte da dualidade de uma outra realidade infinita, ou seja, Deus. Portanto, deste ponto de vista, Maya parece realmente tornar-se finita e, portanto, irreal. Então, Maya não pode ser real em última análise, embora tenha de ser considerada como tal, a fim de explicarmos o mundo ilusório dos objetos finitos.<br />
De qualquer forma que o intelecto limitado tentar entender Maya, ele ficará aquém da verdadeira compreensão. Não é possível compreender Maya através do intelecto limitado, ela é tão insondável quanto Deus. Deus é insondável, incompreensível, assim também Maya é insondável, incompreensível. Dessa forma, é dito que Maya é a sombra de Deus. Onde uma pessoa está há a sombra dela também. Onde Deus está, há esta Maya inescrutável. Embora Deus e Maya sejam inescrutáveis para o intelecto limitado que opera no domínio da dualidade, eles podem ser perfeitamente entendidos em sua verdadeira natureza com o conhecimento final da Realização. O enigma da existência de Maya nunca pode ser definitivamente resolvido até que ocorra a Realização, quando descobre-se que Maya não existe na realidade.</span></span></span></div><div align="justify" style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #f9cb9c; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Há dois estados em que Maya não existe: no estado original inconsciente da Realidade - não há Maya; e no estado Auto-consciente (Consciente do Ser), ou superconsciente, estado de Deus - não há Maya. Ela existe apenas na consciência de Deus do mundo fenomenal da dualidade, ou seja, quando há a consciência do mundo grosseiro ou do mundo sutil ou do mundo mental. Maya existe quando não há Autoconsciência (consciência do Ser), mas somente a consciência dos imaginados outros, e quando a consciência está irremediavelmente dominada pelas falsas categorias da dualidade. Maya só existe a partir do ponto de vista do finito. É apenas como ilusão que Maya existe como uma criadora verdadeira e infinita de coisas irreais e finitas.<br />
Na Verdade final e única da Realização, não existe nada exceto o Deus infinito e eterno. A ilusão das coisas finitas aparecendo como separadas de Deus desapareceu e com ela também desapareceu Maya, a criadora dessa ilusão. O Autoconhecimento vem para a alma ao olhar para dentro, e ao superar Maya. Nesse Autoconhecimento ela não apenas sabe que as diferentes mentes-ego e os diferentes corpos nunca existiram, mas também que todo o universo e Maya mesma, nunca existiram como um princípio separado. Seja qual for a realidade que Maya tinha até então, é agora engolida pelo Ser indivisível da única Alma. A alma individualizada agora conhece a si mesma como sendo o que ela sempre foi - eternamente Autorealizada, eternamente infinita em conhecimento, graça, força e existência, e eternamente livre da dualidade. Mas essa forma mais elevada de Autoconhecimento é inacessível ao intelecto e é incompreensível, exceto para aqueles que alcançaram o cume da Realização final.</span></span></span></div><div align="justify" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><br />
</span></span></div><div align="justify" style="color: #29303b; font-family: Georgia, 'Times New Roman', sans-serif; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0.6em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span style="font-size: 15px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 23px;"><br />
</span></span></div>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-63135489581924305062011-03-28T18:20:00.000-07:002011-05-17T19:59:55.001-07:00Adi Shankaracharya - Filme (Legendado)<span style="color: #f9cb9c;">Baseado na vida de um dos maiores pensadores indianos, Adi Shankarcharya é uma conquista impressionante nos anais do cinema mundial. É também o primeiro filme já feito na língua sânscrita clássica.</span><br />
<span style="color: #f9cb9c;">Por volta do século VIII, o hinduísmo estava em uma situação de acelerada decadência, devido a profusão de outras crenças e doutrinas como o Budismo. É neste cenário que Shankaracharya nasceu (788-820 dC). Seu pai era praticante do Brahmanismo. Após a morte de seu pai, o jovem Shankaracharya foi levado a refletir sobre conceitos tais como a vida e a morte, o corpo e a alma por meio de textos filosóficos. Na busca da ampliação de seus conhecimentos, ele renunciou ao mundo e partiu em uma jornada tendo a morte e a sabedoria como companheiros. No caminho, ele escreveu vários comentários que mudaram a forma como a humanidade considera a religião, integrando as noções de um ser interior e um ser superior em seu conceito da não-dualidade. </span><br />
<span style="color: #f9cb9c;">Shankaracharya consolidou a doutrina do Advaita Vedanta, um sub-escola de Vedanta. Seus ensinamentos são baseados na unidade da alma e de Brahman, Brahman o qual é visto como sem atributos. Ele veio de Kalady da atual Kerala. Shankara viajou por toda a Índia e outras partes da Ásia do Sul para propagar a sua filosofia através de discursos e debates com outros pensadores. Ele fundou quatro mathas ("mosteiros"), que o ajudaram no desenvolvimento e propagação do Advaita Vedanta. Acredita-se que Adi Shankara seja o organizador da ordem monástica Dashanami e fundador da tradição Shanmata. Suas obras, em sânscrito, que ainda existem hoje, se preocupam com o estabelecimento da doutrina de Advaita (não-dualismo). Shankara confiou inteiramente nos Upanishads como referências sobre Brahman e escreveu comentários sobre a copiosa Canon védica (Brahma Sutra, principais Upanishads e o Bhagavad Gita) como apoio da sua tese. O principal adversário de seu trabalho é a escola de pensamento Mimamsa, embora ele também oferece alguns argumentos contra os pontos de vista de algumas outras escolas como o Samkhya e algumas escolas de budismo. Hoje existem vários centros em todo o mundo dedicados à propagação dos ensinamentos de Shankaracharya.</span> <br />
<span style="color: #f9cb9c;"></span><br />
<span style="color: #f9cb9c;">Acompanhado por uma trilha sonora baseada nos Vedas indianos, o filme acaba sendo tanto uma experiência cinematográfica como uma profunda jornada mental. Adi Shankaracharya recebeu merecidamente o prêmio nacional da Índia como Melhor Longa-Metragem, Melhor Cinematografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro.</span><br />
<span style="color: #f9cb9c;"><br />
</span><br />
<span style="color: #f9cb9c;">Título: Adi Shankaracharya. Ano: 1983. Diretor: GV Iyer. Roteirista: Benanjaya Godvincharya. Elenco: Sarvadaman D. Banerjee, M.V. Narayana Rao, Manjunath Bhatt, Leela Narayana Rao, L.V. Sharada Rao, Bharat Bhushan, T.S. </span><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/lZ5G-NutiHQ" title="YouTube video player" width="560"></iframe><br />
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<a href="http://www.youtube.com/watch?v=lZ5G-NutiHQ">http://www.youtube.com/watch?v=lZ5G-NutiHQ</a>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-31034228491872417042011-02-28T10:57:00.000-08:002011-03-01T17:38:25.152-08:00Ashtavakra Gita<strong><span style="color: #6fa8dc;">Janaka: 1. Como é que se adquire o conhecimento? Como se atinge a liberação? E como é chegar à ausência de paixões? Diga-me isso, Senhor.<br />
Ashtavakra: 2. Se você está buscando a liberação, meu filho, evite os objetos dos sentidos como se fossem veneno e cultive tolerância, sinceridade, compaixão, contentamento e veracidade como o antídoto.<br />
3. Você não é nenhum dos elementos - terra, água, fogo, ar, ou mesmo o éter. Para ser liberado, conheça-se como sendo a consciência, a testemunha desses elementos.<br />
4. Se você permanecer repousado na consciência, vendo-se como distinto do corpo, então, agora mesmo você se tornará feliz, em paz e livre de limitações.<br />
5. Você não pertence à casta social, espiritual, ou qualquer outra, você não está em qualquer estágio e nem é qualquer coisa que os olhos possam ver. Você é desapegado, independente e sem forma, a testemunha de tudo – então seja feliz.<br />
6. Justiça e injustiça, prazer e dor são puramente da mente e não preocupações suas. Você não é o fazedor e nem quem colhe as consequências, portanto esteja sempre livre.<br />
7. Você é a testemunha una de tudo e está completamente livre sempre. A causa de sua escravidão é que você vê a testemunha como sendo algo diferente disso.<br />
8. Desde que você foi mordido pela serpente negra, sua opinião sobre si mesmo é: "Eu sou o fazedor", tome o antídoto da fé no fato de que "eu não sou o fazedor", e seja feliz.<br />
9. Queime a floresta da ignorância com o fogo da compreensão de que "eu sou a pura consciência una", e seja feliz e livre de aflição.<br />
10. Aquilo onde tudo isso aparece é imaginado, assim como a cobra em uma corda; aquela alegria suprema e a consciência são o que você é, assim, seja feliz.<br />
11. Se você pensa em si mesmo como estando livre, você está livre, e se pensa de si mesmo como estando aprisionado, você está aprisionado. Aqui este ditado é verdadeiro: "No que pensamos nos tornamos".<br />
12. Sua verdadeira natureza é consciência perfeita, una, livre e sem ação, a testemunha que permeia tudo - independente de qualquer coisa, sem desejos e em paz. É do ponto de vista da ilusão que parece que você está envolvido em Samsara (fluxo incessante do vir a ser).<br />
13. Medite sobre si mesmo como sendo a consciência sem movimento, livre de qualquer dualismo, abandone a idéia errônea de que você é apenas uma consciência derivada ou algo externo ou interno.<br />
14. Por muito tempo você tem estado preso na armadilha da identificação com o corpo. Corte-a com a faca do conhecimento "eu sou a consciência", e seja feliz, meu filho.<br />
15. Você realmente já é ilimitado e imóvel, auto-iluminado e imaculado. A causa do seu aprisionamento é que você ainda abre mão de aquietar a mente.<br />
16. Tudo isto é realmente preenchido por você e dependente em você, pois do que você consiste é da pura consciência - portanto, não tenha uma visão estreita.<br />
17. Você é incondicionado e imutável, sem forma e sem movimento, consciência imensurável, imperturbável: assim, não se mantenha em nada além da consciência.<br />
18. Reconheça que o aparente é irreal, enquanto que o não manifesto é permanente. Através desta iniciação na verdade você vai escapar de cair na ilusão novamente.<br />
19. Assim como um espelho existe em toda parte, tanto dentro quanto fora da sua imagem refletida, também o Senhor Supremo existe em toda parte, dentro e fora deste corpo.<br />
20. Assim como o mesmo espaço único que permeia tudo existe dentro e fora de um jarro, do mesmo modo, o eterno Deus infinito existe na totalidade das coisas.<br />
<br />
<br />
Ashtavakra (mestre da India antiga)</span></strong>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-79519378922830354012011-01-22T15:24:00.000-08:002011-02-28T18:22:14.574-08:00As seis estrofes da iluminação.<span style="font-size:130%;color:#33cc00;">Não sou audição, nem paladar, nem olfato nem visão.<br />Não sou espaço nem terra; não sou fogo nem ar.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Não sou o que se conhece como prāṇa nem os cinco alentos;<br />nem os sete elementos do corpo físico, nem os cinco kośas.<br />Não sou fala, nem mãos ou pés; nem sexo nem eliminação.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Não tenho apego nem aversão; nem ambição, nem ilusão;<br />orgulho e inveja não são meus; não tenho deveres,<br />nem objetivos, nem desejos, nem busco a libertação.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Não sou virtude nem ação errônea; nem alegria nem sofrimento;<br />nem mantras nem lugares sagrados; nem escrituras nem rituais;<br />não sou prazer nem o que produz prazer, nem o desfrutador.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Não sou morte nem medo; não tenho classe social;<br />nem pai, nem mãe, nem nascimento são meus;<br />não tenho parentes nem amigos; nem mestre nem discípulos.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Sou livre de pensamentos. Sou livre de estrutura e forma;<br />Estou conectado com os sentidos, pois permeio o existente.<br />Não sou apegado nem condicionado, nem [busco a] liberdade.<br />Minha natureza é consciência e plenitude. Sou Ser, sou Ser.<br /><br />Adi Shankaracharya</span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-50392157358469600492010-03-15T16:48:00.000-07:002010-03-15T16:56:30.118-07:00SEJA SEU MELHOR AMIGO.<p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">A primeira amizade precisa ser consigo mesmo, mas muito raramente se encontra uma pessoa que seja amistosa consigo mesma. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Somos inimigos de nós mesmos, enquanto ficamos esperando, em vão, ser amigos de alguém mais.</span><i><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";"><o:p></o:p></span></i></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ensinaram-nos a condenar a nós mesmos. O amor-próprio foi considerado como um pecado. Não é. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ele é a base de todos os outros amores, e é somente através dele que o amor altruísta é possível. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Como o amor-próprio foi condenado, todas as outras possibilidades de amor desapareceram. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Essa foi a estratégia muito ladina para destruir o amor.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">É como se você dissesse a uma árvore: "<span style="font-style: italic;">Não se alimente da terra, isso é pecado. </span></span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Não se alimente da lua, da chuva, do sol e das estrelas; isso é egoísmo. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-style: italic;">Seja altruísta, sirva outras árvores.</span>" </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Parece lógico, e esse é o perigo. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Parece lógico: se você deseja servir os outros, sacrifique-se; servir significa sacrificar-se. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Mas, se uma árvore se sacrificar, ela morrerá e não será capaz de servir nenhuma outra árvore; </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">de maneira nenhuma será capaz de existir.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ensinaram-lhe: "<span style="font-style: italic;">Não ame a si mesmo</span>." Essa foi praticamente a mensagem universal das pretensas religiões organizadas. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Não de Jesus, mas certamente do cristianismo; não de Buda, mas do budismo – </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">de todas as religiões organizadas, este foi o ensinamento: condene a si mesmo, você é um pecador, você não tem valor.<o:p></o:p></span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">E, por causa dessa condenação, a árvore do ser humano se retraiu, perdeu o brilho, não pode mais festejar. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">As pessoas vão dando um jeito de se arrastar, não têm raízes na existência – estão desenraizadas. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Elas estão tentando prestar serviço aos outros e não podem, porque nem foram amistosas consigo mesmas.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Aqui vocês estão envolvidos comigo num experimento totalmente diferente. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu não tenho nenhuma condenação, não crio nenhuma culpa em você.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu não digo: "Isto é pecado".</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu não digo que o amarei só quando você preencher certas condições.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu o amo como você é, porque essa é a maneira que uma pessoa pode ser amada.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu o aceito como você é, porque sei que esse é o único modo que você pode ser.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">É assim que o todo desejou que você fosse. É como o todo destinou-o a ser.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Relaxe e aceite-se e alegre-se - e então vem a transformação.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ela não vem através de esforços. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ela vem pela aceitação de si mesmo com tal profundidade de amor e felicidade, que não há nenhuma condição, consciente, inconsciente, conhecida, desconhecida.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">O amor é alquímico. Se você se amar, a sua parte feia desaparece, é absorvida, é transformada.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">A energia é liberada daquela forma. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Todas as coisas chamadas de pecado simplesmente desaparecem. </span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Eu não digo que você tenha que mudá-las; você tem que amar o seu ser, e elas mudam.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">A mudança é um sub-produto, uma consqüência.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ame-se. Esse deveria ser o mandamento fundamental.</span></span></p> <p style="margin-left: 40px; font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Ame-se. Tudo o mais se seguirá, mas este é o alicerce.</span></span></p> <span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 102);font-size:100%;" ><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span><span style="font-size: 14pt;"><span style=""> </span></span><span style="font-size: 14pt;" lang="EN-US"> OSHO</span></span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-793531498250486232010-03-15T16:13:00.000-07:002010-03-15T16:47:44.030-07:00NO CORAÇÃO DE TODAS AS RELIGIÕES<object width="480" height="295"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/j2o0qE_5YJg&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/j2o0qE_5YJg&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="295"></embed></object>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-33509125694178822252010-01-26T17:32:00.000-08:002010-01-26T17:53:34.436-08:00Agora : Onde o dentro mora<span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);">Você pode se acomodar no silêncio do Agora. Só tem um lugar para ficar, e esse lugar lhe é dado, naturalmente, de presente. Ele é absolutamente o lugar mais relaxante de você Ser. Seja Agora! E veja o que você colhe desse "Ser Agora". </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> Se você se aquieta, você nota que aqui e agora não tem mente. E mesmo que ela apareça, como você não está a alimentando, ela desaparece. É como se a energia que estava focada antes em algum lugar, é desfocada. O seu corpo-mente tem sempre um impulso, porque a natureza do corpo-mente é movimento. Parada, a mente não existe. Ela sabe que parada, some. Então, ela se alimenta, ela tem sempre que fazer alguma coisa. É o movimento da mente e do corpo que faz a manutenção da idéia que você tem de quem você seja. Se você começa a se aquietar, essa idéia não é mais retroalimentada. Essa idéia começa a sumir e começa a aparecer algo novo: você começa a se tornar consciente de que você não é o que você pensa que é. </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> Você permanece sendo quem você pensa que é, simplesmente, relembrando o passado. Sua memória tem um poder e se você nota isso, você pára de contar sua história e começa a ficar no Silêncio. Então, a história do Silêncio - que não é uma história - começa a ser contada para você. Agora você olha para o Agora. E, nisso, nasce um "novo você". </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> A ênfase em olhar para dentro tem que ser absoluta. Se você olhar para o lado externo, o que você vê? Limitação, em todos os lugares. Se você olhar para fora, tudo o que você vê é limite, inexoravelmente. Se você vê isso, você tem que antever que esse corpo e essa mente têm limites, porque eles foram criados por pessoas altamente limitadas pelo tempo, pela cultura imposta. Claro que você pode trabalhar isso, mas, mesmo assim, não há ilimitado na mente e no corpo. </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> A partir daí nasce uma outra possibilidade: como não olhar para o outro com compaixão, se você tem limites também? Nasce uma relação diferente. Você não mais exige do outro algo que ele não tenha condições de lhe dar. Você não está aqui para preencher o outro, porque o seu preenchimento não vem de fora para dentro, e sim: de dentro para fora. </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> A ênfase é: vá para dentro! E na medida em que você vai para dentro, você vê que as pessoas estão nesse atropelo, nessa ansiedade, nessa angústia, nesse medo, porque tudo que elas têm está do lado de fora. Você tem que começar a ver isso no seu dia-a-dia. Comece agora! Este é um bom momento. </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> Neste instante: quem é você? Para onde você olha para responder esta pergunta? Olhe para dentro! Comece a entender o que "dentro" seja. E, de dentro, não pode surgir resposta nenhuma, a não ser Silêncio, relaxamento e paz. Toca nisso, se desmancha nisso... Já está aqui e agora! </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);"> Meditação, então, não é uma técnica ou algo a ser feito, é algo inerente, que está dentro de você. Basta olhar para dentro.<br /><br />Satyapren<br /> </span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-82138082704195774922009-04-07T17:13:00.000-07:002009-04-07T17:45:21.245-07:00A TRANSFIGURAÇÃO<span style="font-family:verdana;font-size:100%;color:#ffff00;"><em>Esta é a transfiguração da montanha: descobrir Deus em ti mesmo </em></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:100%;color:#ffff00;"><em>e revelá-LO a ti mesmo em todas as coisas. </em></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:100%;color:#ffff00;"><em>Vive em Seu ser, brilha com Sua luz, age com Seu poder, </em></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:100%;color:#ffff00;"><em>regozija-te com Sua ventura. </em></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:100%;color:#ffff00;"><em>Sê esse Fogo e esse Sol e esse Oceano. </em></span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><span style="color:#ffff00;"><em>Sê essa Alegria, essa Grandeza, essa beleza.</em><br /></span><span style="color:#009900;">Autor: Aurobindo </span></span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-44399198946744444792008-05-18T16:18:00.000-07:002008-05-18T18:16:12.240-07:00Ser o Oceano, não a gota.<span style="color:#33ccff;"><span style="font-family:lucida grande;color:#ffcc00;"><em>Estar presente é o bastante!<br />Nada a ser feito...Nada a acontecer...<br />Simplesmente convidar o Silêncio a responder todas as questões.<br />Nem isso, nem aquilo.<br />Um "Encontro de Budas" onde aquele que assume a Verdade,<br />a derrama em palavras, em Silêncio,<br />e aqueles que "pensam-se" separados disso,<br />percebem-se inexistentes, quando inundados pelo Eterno.<br />Na presença do Sem-Nome, do Sem-Forma, nada mais permanece.<br />Quando há luz, não existe escuridão.<br />Aqui e Agora é o seu habitat natural!<br />Permitir que isso seja reconhecido e realizado.<br />"O confronto, o encontro com a Verdade,<br />cria a clara visão de que você não pode conter o Vazio,<br />e você se rende a estar contido por isso, que é maior do que você.<br />Nessa rendição você se torna de verdade, o Oceano.<br />E a gota, a idéia que você tinha de separação, se desmancha."<br /><br />Satyaprem</em></span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Esse inspirador poema, nos traduz um pouco do significado da grandeza da unidade do nosso ser, da verdadeira forma, não dissimulada, que somos, porém, não sabemos que somos. A dualidade só existe no tempo, passado e futuro não existem, pois um está na memória e o outro na imaginação. Então, nos resta o aqui e agora, o presente, onde se insere toda a existência. A mente, nos faz pensar e nos condiciona, na busca do vir a ser ilusório e sem sentido, mas no silêncio, podemos desligar o pensamento e vislumbrar o que é real e verdadeiro.<br />O questionamento é importante, para alcançarmos o entendimento, portanto, inclua-se no Oceano, não seja apenas uma gota, seja o Todo.<br /><br />E lembre-se: Não aceite nada como verdade, somente a sua.<br /><br />Namastê</span></span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-62502543645926525802008-03-29T18:33:00.000-07:002008-03-29T18:56:17.836-07:00Editorial II<span style="font-family:trebuchet ms;color:#ccffff;">Pretendo aqui, tão somente, inspirar o homem de hoje a olhar, não só nas coisas conhecidas, mas naquelas que não se podem ver, tornando a escuridão visível, pois através do processo do conhecimento, pode-se levar o espírito a empreender uma jornada à terra do Desconhecido, único lugar onde a sabedoria pode ser descoberta. O caminho deve ser feito sem auxílio de um guru, pois a verdade é uma para cada um e somente a experiência vivida individualmente é real.<br /><br />O homem moderno pode argumentar que não é tempo para falar da eficácia prática de ensinamentos antigos, em uma era de ciência e tecnologia, em que estamos preocupados com os duros fatos da vida e não com temas remotos e obscuros. Entretanto, o estudo filosófico e do auto conhecimento, não é desinteressante e não se ocupa com especulações metafísicas ou sutilezas minuciosas nem com algo remoto e abstrato, seu principal interesse é naquilo que é intensamente prático, que nos ajuda a resolver as confusões e perplexidades nas quais a civilização de hoje em dia parece estar enredada. Ajuda a diminuir o stress, a perceber e conduzir o fluxo das emoções, a sentir mais confiança em nossos atos, a desenvolver um controle sobre a mente, não deixando que ela nos dirija, jogando nossos pensamentos de um lado para outro e nos deixando sem rumo. A nossa percepção das coisas se torna cada vez mais aguçada, e pouco a pouco, nos prepara para alcançar o autocontrole e domínio sobre a vontade de nossos corpos e mentes.<br /><br />A função da filosofia é nos orientar no caminho que nos leva ao conhecimento de nós mesmos.<br /><br />O homem natural, se preocupa com a busca de todas as coisas, enquanto que no homem espiritual, existe apenas a ausência de qualquer busca.<br /><br />O encontro está no vazio. Quando se esvazia a mente das ilusões criadas pela própria mente, surge o que é real e verdadeiro. A mente livre nos liberta de conceitos e preconceitos.<br /><br />Alan Watts, um grande pensador de nossos tempos, diz:<br /><br />“O homem moderno busca a profundidade penetrando na superficialidade. Mas a profundidade é conhecida apenas quando ela revela a si mesma e ela sempre se afasta da mente investigadora”.<br /><br />É no vazio que se encontra o Todo.</span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ccffff;">A filosofia é, portanto, apenas um instrumento, que devemos nos servir, para alçar um vôo do solitário para o Solitário, do irreal para o real, para o resgate do que é significativo, ao invés de um mundo destituído de significado. O homem precisa hoje de uma filosofia que o ajude a encontrar caminhos que possam preencher todo seu Ser, se não quiser que as conquistas da ciência não o levem a uma destruição cada vez maior, mas sim às sublimes e majestosas alturas do viver pleno.<br /><br />Obrigado e continue a acompanhar os próximos posts.<br />[]</span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6598206376152579264.post-22426277156987062132008-03-16T16:30:00.000-07:002008-03-29T18:00:33.170-07:00Editorial<span style="color:#ffff00;"><span style="color:#ccffff;">Este blog tem o objetivo de auxiliar todos aqueles que estão cansados de uma vida de buscas sem sentido, sem valor real e verdadeiro, e que desejam conhecer as eternas verdades da vida, através de caminhos que comprovem a origem e a essência do nosso ser, trazendo-nos uma consciência plena do real sentido de nossa existência.<br /><br />Percebemos, que a humanidade caminha no sentido contrário ao que está proposto pela intenção divina, no momento da criação, o que pode ser claramente constatado, pela atual condição humana. Entretanto, essa mudança só é possível, quando aquele que busca as coisas de fora, desista de fazê-lo e se volte para dentro de si mesmo, passando então, a vislumbrar um mundo de riquezas, de valor incalculável e que preencherá todas as suas necessidades de ordem espiritual, transformando uma vida de ilusões em verdade de si mesmo. Porém, para isso é preciso trilhar essa estrada, com perseverança, pois haverá muitas correntes contrárias, tentando impedir que o postulante consiga alcançar a meta, mas, uma vez rompidas as barreiras, a recompensa é tremenda e indescritível.<br /><br />Inicialmente, para que possamos ter um entendimento claro do tema, sugiro uma frase de René Descartes - "Para chegarmos à verdade, é preciso, uma vez na vida, nos desligarmos de tudo que aprendemos, e começar tudo de novo”. Naturalmente, minha intenção não é convencer e nem converter ninguém, apenas trazer o leitor à reflexão, e a partir daí uma evolução no conhecimento do ser. Acredito que, uma vez conhecido, é inevitável que haja uma transformação, que pode ser alcançada, primeiramente, através da compreensão e posteriormente, uma mudança de foco fará do estudante, um meio em si próprio, levando-o a vislumbrar as possibilidades existentes. Também, para isso, é preciso estar com a mente aberta para entendermos as orientações dos textos sagrados, como por exemplo: “Não atentemos nós nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem; porque as que se vêem são temporárias, e as que não se vêem são eternas”. 2 Cor. 4:18. Infelizmente, a nossa tendência é de atentar para as coisas que se vêem, mas, como já disse o Senhor Dalai Lama, "a motivação da nossa vida é a felicidade", não uma pseudofelicidade, que vem e vai, mas uma que é inata e permanente em todos nós, como um diamante, mas, que foi coberto por uma crosta de poeira, que foi lançada pelo tempo e pelo ego, sendo apenas necessária a remoção da sujeira que a encobre, para que possa ser vivida.<br /><br />Estarei postando periodicamente, para que possamos caminhar juntos no objetivo das novas descobertas e do crescimento. Obrigado pela audiência de todos. []</span><br /><br /></span>Fumanchuhttp://www.blogger.com/profile/04161481175954992599noreply@blogger.com2